Entre valados ou muros, os caminhos constituiem um dos principais elementos da paisagem construída. Como artérias de um corpo, os caminhos locais foram os principais responsáveis pela transformação da grandiosa paisagem duriense: por eles fluía gente, vinho, pedra, sumagre, madeira e frutos de espinho que a região produzia. Como uma espécie de espinha dorsal, a Grande Estrada, o Douro atraía a si caminhos do comércio para aqueles a quem o ofício obrigava a longas viagens. Ainda hoje, e apesar da renovação viária, as comunidades fazem deles uso para aceder ao termo agrícola ou silvícola.