No Centro Miguel Torga, há uma repetição obsessiva dum único elemento, o muro. Os muros prolongam-se, amarram o edifício ao tecido urbano e, no interstício, surge uma praça-feira-estacionamento. Souto Moura criou um repertório formal e construtivo próprio que reutiliza, renovando consoante as circunstâncias. Os muros, arquétipos primordiais da arquitetura, criam a regra elementar. Na sua extensão horizontal, delimitam espaços, definem funções e sugerem significados. Um enunciado complexo traduz-se num esquema compositivo simples.
Você tem interesse em Visual arts?
Receba atualizações com a Culture Weekly personalizada
Tudo pronto!
Sua primeira Culture Weekly vai chegar nesta semana.