A primeira casa da Alfândega no Porto foi mandada construir a partir de 1325, no reinado de D. Afonso IV (1325-1357). O comércio, principalmente o marítimo, é um dos traços que definem a configuração da cidade, o seu enriquecimento e a sua prosperidade. Com a afirmação de uma burguesia mercantil, enriquecida pela apropriação dos bens do clero (1834) e o incremento do comércio externo, particularmente o do Vinho do Porto, no século XIX, definiram-se novos arruamentos, que facilitam a circulação ascendente, e reformou-se e ampliou-se o cais fluvial, com a construção da Alfândega Nova (1861), sobre aterro no areal de Miragaia.