A poética de Alvarez avança as propriedades intrínsecas à escultura, à instalação, somando àquelas uma série de recursos cinéticos e óticos que acirram a contradição entre o que se vê e o que se sabe. Jogos de espelhos, vibrações e deslocamentos de conceitos demandam a interação do visitante com o objeto escultórico, a fim de ampliar a sua percepção. A obra "Vento de Éter" apresenta uma cadeira de uso impessoal e estabilidade improvável, cujo título sugere uma existência breve - uma massa volátil, quase indetectável.