Das Galés às Galerias: representações e protagonismos do negro no acervo do Museu Nacional de Belas Artes

A exposição busca mostrar um fio condutor onde múltiplas interpretações do negro e do legado afro-brasileiro vão se constituindo na construção da nação brasileira.

Máscara ritual, de Grupo Cultural BeninMuseu Nacional de Belas Artes

O ano de 2018 marca os 130 anos da assinatura da “Lei Áurea”, que extinguiu oficialmente a escravidão do Brasil. Diante deste marco importante na história brasileira, o Museu Nacional de Belas Artes espaço privilegiado de produção de conhecimento e preservação de memórias apresenta a exposição Das Galés às Galerias: representações e protagonismos do negro no acervo do MNBA , que busca propiciar um olhar sobre as múltiplas representações do negro, bem com seus protagonismos encontrados no acervo da instituição. As obras artísticas selecionadas estão inseridas em seus contextos temporais divididos em três grandes momentos de nossa história, onde as questões do negro e do nacional estão imbricadas na construção de uma brasilidade, são eles: Brasil Colonial e Imperial, Brasil Estado Novo e Brasil atual. Da Escravização à ideologia do branqueamento, passando pelo mito da democracia racial, chegando ao multiculturalismo os discursos sobre raça e identidade nacional tomaram formas distintas de acordo como tempo vivido.

Igreja de São Cosme e São Damião em Igarassu (1637/1680), de Frans PostMuseu Nacional de Belas Artes

A história do negro no Brasil remonta ao século XVI quando tem início uma engrenagem que desloca milhões de escravizados trazidos em navios negreiros para ocuparem o lugar de principal mão-de-obra.

Vista de um engenho de cana de açúcar (1637/1680), de Frans PostMuseu Nacional de Belas Artes

É a partir do século XVII, que aparecem as primeiras representações do negro nas artes plásticas no Brasil. São olhares de artistas europeus, alguns viajantes e outros contratados para retratar a nova terra e seus costumes. Até meados do século XIX seguem-se essas representações que tinham como uma das finalidades identificar, classificar e mapear uma terra onde pessoas e paisagens se confundiam na forma de um mundo natural exótico e desconhecido.

Foram criadas obras de arte que marcaram o imaginário brasileiro com cenas de escravização inseridas em paisagens rurais e urbanas que são ao mesmo tempo tentativas de descrições e projeções eurocêntricas idealizadoras da escravidão.

Paisagem de Pernambuco (1637/1680), de Frans PostMuseu Nacional de Belas Artes

Frans Post (1612-1680), pintor acadêmico, desenhista e gravador esteve no Brasil entre 1637-1644, acompanhando as investidas militares e cientificas do Governo Holandês no nordeste, documentou paisagens naturais e humanas, batalhas e a topografia nacional.
Sua obra é considerada marco artístico e histórico, por ser as primeiras representações do Brasil produzidas no território nacional, vistas como “retrato da realidade”, distinta das obras produzidas em ateliers da Europa que eram feitas a partir de relatados de viajantes.
As imagens coloniais apresentadas pelo artista, produzidas durante o período holandês no Brasil, caracterizam o gênero pictórico da paisagem que nestas pinturas apresenta o predomínio da natureza e da descrição visual dos engenhos de cana de açúcar aonde os negros escravizados, que eram submetidos a trabalhos exaustivos, são apresentados como objetos da natureza compondo a paisagem em seus silêncios.
Para além do valor estético e artístico as obras de Frans Post hoje formam a memória visual de um Brasil distante, se constituindo importante fonte de pesquisa para diversas áreas do conhecimento.

Engenho de mandioca (1892), de Modesto BrocosMuseu Nacional de Belas Artes

"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda."

André João Antonil

Datada de 1892, a pintura apresenta o funcionamento de um engenho de produção de farinha de mandioca. Apesar de ser um registro do período pós abolição, a transição da escravização para a liberdade foi gradual aonde os negros continuaram predominantemente ligados a um modo de vida rural.

Um mercado na Bahia [do album] Cenas Americanas, de Léon PallièreMuseu Nacional de Belas Artes

O navio negreiro (1998), de Newton CavalcantiMuseu Nacional de Belas Artes

O contraponto dessa idealização é trazido a este núcleo através de obras criadas no século XX, como o Navio Negreiro do artista Newton Cavalcanti e O escravo de João Batista Ferri.

O escravo, João Batista Ferri, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Redenção de Cã (1895), de Modesto BrocosMuseu Nacional de Belas Artes

“Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não na alma e no corpo a sombra, ou pelo menos a pinta do indígena ou do negro.”

Gilberto Freyre

Esta tela ilustrou o ensaio apresentado pelo médico e diretor do Museu Nacional, João Batista Lacerda, no Congresso Universal de Raças em Londres em 1911. Nesta ocasião Lacerda defendeu o pensamento racista corrente entre as elites governantes, cientistas e intelectuais de que o Brasil só poderia ser uma nação civilizada se branqueasse sua população através da mestiçagem. Para ele este quadro em que a avó agradece aos céus por seu neto, fruto da união entre sua filha mestiça, e um branco, pobre, ter nascido branco revelava a possibilidade de branqueamento em três gerações. Nas projeções de Lacerda, a gradual diluição de mestiços e negros faria com que em 2012 a população brasileira fosse quase toda branca.

Família de pretos, de Inês Correia da CostaMuseu Nacional de Belas Artes

A Lei Áurea, que aboliu a escravidão em 1888 no Brasil, embora festejada à época, não promoveu condições para que os ex-escravizados pudessem ter acesso à educação ou à terra. Assim, finda a escravidão os negros foram abandonados à própria sorte e ainda tiveram que enfrentar o racismo. A população negra e mestiça, na época mais da metade da população, passa a ser considerada por governantes e intelectuais, um entrave à construção de uma nação civilizada, na medida em que, as teorias racistas da época consideravam o negro menos civilizado que o branco. Intelectuais e elites governantes defendem então a ideologia do branqueamento, praticada no estímulo à imigração europeia e na miscigenação – vista como um “mal necessário”. A miscigenação produziria um novo branco brasileiro, aclimatado aos trópicos e depurado de seus traços negros e indígenas.

Mãe Maria (1945), de Orósio BelémMuseu Nacional de Belas Artes

Nos anos de 1930 com o advento de uma nova visão inspirada nos intelectuais modernistas e no antropólogo culturalista Gilberto Freyre, por meio de seu livro Casa Grande & Senzala (1936), o negro e a miscigenação passam a ser olhados sob o signo da positividade.

Nessa nova concepção a mistura dos elementos africanos, portugueses e, em menor medida, indígenas passa a ser o trunfo da nação brasileira. No entanto, o racismo não desaparece, pois, ao mesmo tempo, em que no plano cultural o Estado celebrava o negro, operando a conversão de símbolos étnicos em símbolos da nacionalidade, no plano da cidadania esta integração era insuficiente.

Bastiana (1941), de Nicolina Vaz de AssisMuseu Nacional de Belas Artes

Cabeça de negro (1943), de Hostílio DantasMuseu Nacional de Belas Artes

Creoula (1940), de Margarida Lopes De AlmeidaMuseu Nacional de Belas Artes

Pretinha (1942), de Jorge CamposMuseu Nacional de Belas Artes

O anoitecer, de Carlo CrepazMuseu Nacional de Belas Artes

Cabeça de preto (1929), de Lasar SegallMuseu Nacional de Belas Artes

Canavial (1940/1950), de Cêurio de OliveiraMuseu Nacional de Belas Artes

Leônidas da Silva, o Diamante Negro (1938), de Martins RibeiroMuseu Nacional de Belas Artes

O exímio jogador Leônidas, que ficou conhecido como “Diamante Negro” fez parte da Seleção Brasileira da Copa do Mundo, de 1934 e 1938.
A partir da década de 1930, o futebol passa a ser um símbolo da nação configurando-se como um espaço onde a contribuição do negro é valorizada. A forma brasileira de jogar futebol o “futebol arte” teria, segundo o antropólogo Gilberto Freyre, características africanas. Desta forma, a presença de jogadores negros na Seleção Brasileira demonstra a imagem de harmonia racial que se buscava veicular nos anos de 1930.

Futebol (1948), de José Borges da CostaMuseu Nacional de Belas Artes

Futebol: Fla - Flu (1975), de DjaniraMuseu Nacional de Belas Artes

Vida cotidiana, de Percy LauMuseu Nacional de Belas Artes

Lavadeiras, de Percy LauMuseu Nacional de Belas Artes

A paz dos humildes, Fernando Lamarca, 1961, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Negras baianas, Percy Lau, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Baianas na ciranda (1998), de Léa Dray de FreitasMuseu Nacional de Belas Artes

Saudades da favela (1937), de Salvador Pujals SabatéMuseu Nacional de Belas Artes

Estudo para o cartaz da peça teatral "Orfeu da Conceição", de Vinícius de Moraes , (1956), de DjaniraMuseu Nacional de Belas Artes

Maracatu (1973), de Manuel EudócioMuseu Nacional de Belas Artes

Composição, [do álbum] "Sete lendas africanas da Bahia" (1984), de Carybé, Hector Júlio Páride Bernabó, ditoMuseu Nacional de Belas Artes

As comadres/ série Motivos do folk-lore brasileiro, Alfredo Volpi, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Cena em paisagem do Paraná, Franz Krajcberg, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Retrato de Firmino Monteiro, de Emma MourouxMuseu Nacional de Belas Artes

Autorretrato (1919), de Artur Timóteo da CostaMuseu Nacional de Belas Artes

"Enquanto o negro estiver em casa não precisará, salvo por ocasião de pequenas lutas intestinas, confirmar seu ser diante do outro."

Franz Fanon

Natureza-morta (1891), de Estevão SilvaMuseu Nacional de Belas Artes

Primeiro artista negro a ser formado pela Academia Imperial de Belas Artes (AIBA), durante a escravidão, Estevão Silva notabilizou-se pela pintura de naturezas mortas. Foi aluno de artistas como Vitor Meireles, Agostinho da Mota e Jules Le Chevrel. Para o crítico de arte Italo Campofiorito, Estevão Silva protagonizou o primeiro Happening da arte brasileira ao dispor atrás de suas telas frutas verdadeiras para que exalassem os seus cheiros, pois suas naturezas mortas eram consideradas tão realísticas a ponto de se sentir o aroma e textura das frutas segundo o crítico de arte da época, Gonzaga Duque. Sentindo-se injustiçado, recusou a premiação a ele conferida na Exposição Geral da AIBA em 1879 o que lhe rendeu a suspensão do curso por um ano. Foi também professor do Liceu de Artes e Ofícios.

Rosas (1880), de Leôncio VieiraMuseu Nacional de Belas Artes

O longo caminho percorrido por artistas da Academia Imperial de Belas Artes (AIBA), como Estevão Silva, Leôncio Vieira e por escritores como Machado de Assis e Lima Barreto são exemplos de brechas na rígida estrutura da sociedade escravocrata brasileira no século XIX.

Natureza-morta (ameixas), Leôncio Vieira, 1880, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Paisagem do Rio de Janeiro (1881), de Firmino MonteiroMuseu Nacional de Belas Artes

Numa sociedade atravessada por preconceitos raciais, o acesso e o reconhecimento no campo artístico esbarravam e esbarram nas hierarquias raciais e sociais. Apresentamos aspectos relevantes da trajetória de artistas negros, procurando ressaltar seus protagonismos, seja nas suas obras, seja nas suas vivências.
Podemos observar no canto inferior esquerdo

a frase: "Querer é poder" .

Paisagem de Niterói, RJ (1880/1888), de Firmino MonteiroMuseu Nacional de Belas Artes

Paisagem do Rio de Janeiro, Pinto Bandeira, 1884, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Uma chácara em Niterói, RJ, Pinto Bandeira, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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A lição (1895), de Rafael FredericoMuseu Nacional de Belas Artes

Nessa sociedade atravessada por preconceitos raciais, uma ínfima parte dos escravizados e mestiços logrou seguir uma carreira artística. Essa possibilidade podia ser atingida, em alguns casos, pelo estabelecimento de relações de apadrinhamento e mecenato. Assim estes artistas, além do seu talento, habilidosamente construíram laços de compadrio que os permitiram desenvolver seus dons artísticos e ocupar lugares sociais geralmente inacessíveis aos negros, escravizados ou livres.

Retrato de Arteobela Frederico, filha do artista, Rafael Frederico, 1895, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Modelo em repouso, Artur Timóteo da Costa, 1900/1922, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Nascido seis anos antes da abolição da escravatura, Artur Timóteo da Costa era irmão mais novo do também artista (pintor e decorador) João Timóteo da Costa. Ainda novo foi aprendiz na Casa da Moeda e começou a trabalhar com o cenógrafo Orestes Colliva. A experiência com a cenografia marcou profundamente sua produção artística. Ingressou na Escola Nacional de Belas Artes em 1894 aonde conquistou o Prêmio de Viagem ao Exterior e foi estudar em Paris. Foi convidado pelo governo brasileiro a decorar o Pavilhão Brasileiro da Exposição Internacional de Turim em 1911 junto com o seu irmão e com o pintor Rodolfo Chambelland. O tratamento técnico de suas obras na maturidade é considerado pré-modernista. Neste autorretrato de 1919, o artista já vinha apresentando problemas de saúde vindo a morrer aos 40 anos no Hospital dos Alienados do Rio de Janeiro.

Vem Cá Totó, Cencinho, Inocêncio Alves dos Santos, dito, 1977, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Chácara do Amor, Cencinho, Inocêncio Alves Dos Santos, dito, 1982, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Colheita de flores (1972), de Maria Auxiliadora SilvaMuseu Nacional de Belas Artes

Pintora autodidata de origem popular. Integrante de uma família de vocação artística, era a filha mais velha de oito irmãos. Desde cedo aprendeu a bordar e costurar com sua mãe. A infância difícil a fez abandonar os estudos muito cedo e a trabalhar como empregada doméstica e bordadeira. Sua produção artística construiu-se no período de 1967 a 1974. Em 1968 integrou o Núcleo Artístico de Embu da Artes criado pelo teatrólogo negro Solano Trindade e voltado para a temática afro-brasileira. Mineira que migrou aos três anos para São Paulo, declarou que não tinha lembrança de Minas Gerais e que pintava através das histórias da mãe como as colheitas e festas juninas. Desenvolveu técnica original de pintura em relevo com uso de cabelo. Para Mario Schenberg, a riqueza da criação rítmica e colorística na arte de Maria Auxiliadora é o que primeiro se faz notar.

Parque, Júlio Martins da Silva, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Duas fases, Júlio Martins da Silva, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Ainda que os artistas do século XX, presentes neste núcleo, tenham tido maiores possibilidades de se afirmarem artisticamente, do que aqueles do século XIX identificamos que o uso de estratégias de mecenato e apadrinhamento continuam como um fator importante para o desenvolvimento de sua arte. Já os artistas contemporâneos, do final do século XX tem a possibilidade de uma maior autonomia no seu fazer artístico.

Nossa Senhora da Ajuda, no cacau, Nice Nascimento, 1983, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Secretário do rei, Ticumbi da Conceição da Barra, Nice Nascimento, 1982, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Quadro em que se pode observar um integrante do Baile de Congos Ticumbi. Essa forma de Congada ocorre no norte do Espírito Santo e consiste num auto dançado e musicado no qual dois reis, o Rei de Congo e o Rei de Bamba disputam qual vai realizar a festa a São Benedito, santo negro. O folclorista Guilherme Santos Neves apontou as origens africanas deste auto popular.

Argolas entrelaçadas, Fernando Diniz, 1997, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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O pedinte, Agnaldo Dos Santos, 1961, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Escultor que com esta obra obteve o Prêmio Internacional em Escultura Negra no I Congresso Mundial da Negritude realizado em Dakar, Nigéria em 1966. De origem popular, iniciou-se artisticamente como assistente de Mario Cravo Junior (Salvador, BA, 1923). Sua obra apresenta influências marcantes da temática africana que conheceu através de um livro de fotografias de esculturas africanas deixado por Pierre Verger no atelier em que era aprendiz. Para o crítico de arte Clarival do Prado Valadares sua obra não deve ser entendida como filiada a uma determinada estilística regional africana e sim como expressão original a partir de um estilo próprio e único.

Escultura ritual, Grupo Cultural Yorubá, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Ibejí, Grupo Cultural Yorubá, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Ogó de Exu: bastão cerimonial, Grupo Cultural Yorubá, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Composição abstrata, Rubem Valentim, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Abapatá, Emanoel Araújo, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Não acho crime neste homem, Manuel Messias, 1980, Da coleção de: Museu Nacional de Belas Artes
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Composição abstrata (1973), de Emanoel AraújoMuseu Nacional de Belas Artes

Créditos: história

Das Galés às Galerias: representações e protagonismos do negro no acervo do MNBA

Museu Nacional de Belas Artes
31 de maio de 2018 a 27 de novembro de 2018

Curadoria
Ana Teles
Cláudia Rocha
Edson Nobrega de Souza
Eloísa Ramos Sousa
Reginaldo Tobias de Oliveira

Créditos: todas as mídias
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