Memórias da Copa de 1970

Como o México abraçou o Brasil

Mexico-Cities- Mexico City Mexico-People+Customs Hotels-Mexico X Stores-Mexico (1965), de Alfred EisenstaedtLIFE Photo Collection

México, capital dos mundiais

Há 50 anos o Brasil conquistou definitivamente a Taça Jules Rimet, com uma campanha épica, batendo três dos quatro campeões do mundo até então, e pela primeira vez na história uma seleção foi campeã com seis vitórias, cem por cento de aproveitamento. E o público mexicano teve o privilégio de receber e acompanhar aquela que é apontada como a melhor seleção de todos os tempos.

Mexico-Cities- Mexico City Mexico-People+Customs Hotels-Mexico X Stores-Mexico (1965), de Alfred EisenstaedtLIFE Photo Collection

Lembrar dos 50 anos do Tri também é lembrar e homenagear o México pelo apoio irrestrito recebido. Poucas vezes na história do futebol uma torcida uniu-se tão fortemente a um time estrangeiro como na Copa de 1970. Uma história relativamente curta se comparada com os 10 mil anos de história dos povos mexicanos, mas que ainda hoje emociona os torcedores.

Summer Olympics 1968 (1968-10), de John DominisLIFE Photo Collection

O México foi escolhido como sede da 9ª edição da Copa do Mundo em oito de outubro de 1964, quando recebeu 52 votos contra 36 da Argentina (sete abstenções).

Até então o país tinha sediado quatro megaeventos esportivos: duas edições dos Jogos Centro-Americanos e do Caribe (1926 e 1954), Jogos Pan-Americanos (1955) e o II Campeonato Pan-Americano de Futebol (1956).
Junto com a Copa do Mundo de 1970, os Jogos Olímpicos de 1968 e o Mundialito feminino de 1971, os mexicanos tornaram-se especialistas em megaeventos esportivos.

De George SilkLIFE Photo Collection

Jogos Pan-Americanos de 1955

A segunda edição dos Jogos Pan-Americanos foi disputada entre 12 e 26 de março de 1955, e teve a presença de 2.583 atletas que representaram 22 países em 17 modalidades. Foram distribuídos um milhão e meio de ingressos, garantindo casa cheia em todos os eventos.

O público mexicano foi muito elogiado pelo comportamento amistoso, aplaudindo todos os atletas, independentemente da nacionalidade.
O Estádio Universitário pertence à Universidade Autônoma do México (UNAM). Inaugurado em 1952, foi sede principal do Pan, recebendo 100 mil espectadores na cerimônia de abertura.

Brasil campeão Panamericano de Futebol. (1956), de El InformadorMuseu do Futebol

Campeonato Pan-Americano de 1956

A segunda edição deste campeonato foi organizada em 1956 pelo México. Os participantes foram Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Peru, além do donos da casa. A competição foi disputada no sistema de todos contra todos em turno único e teve como sede o Estádio Universitário, na Cidade do México.

O Brasil, representado pela Seleção Gaúcha, foi o campeão. Aliás, bicampeão, já que tinha ganho a primeira edição quatro anos antes.

Summer Olympics 1968 (1968-10), de John DominisLIFE Photo Collection

Jogos Olímpicos de 1968

O México foi o primeiro país latino-americano, e segundo das Américas, a sediar os Jogos Olímpicos. Participaram dessa edição 5.530 atletas que representaram 122 países, em 20 modalidades.

Pela primeira vez foi superada a marca de 100 delegações. Também foi a estreia do controle antidoping e do início da obrigatoriedade de confirmação de gênero para as mulheres.

Graças ao ar mais rarefeito da altitude na cidade do México, foram batidos 68 recordes mundiais e 301 olímpicos.

Summer Olympics 1968 (1968-10), de Michael RougierLIFE Photo Collection

A mexicana Enriqueta Basilio foi a primeira mulher a acender a pira olímpica nos Jogos Olímpicos.

De John DominisLIFE Photo Collection

Pelas cidades, imagens dos jogos olímpicos.

Olympic Idenity Graphic And Architectural Designs For The Olympics In Mexico (1967), de John DominisLIFE Photo Collection

De John DominisLIFE Photo Collection

Movimento Black Power na XIX Olimpíadas. (1968), de Picture-Alliance / Dpa / Glow ImagesMuseu do Futebol

Politicamente, o mundo estava agitado. A China vivia a “Revolução Cultural”. A Guerra do Vietnã começava a perder o apoio da sociedade estadunidense. Estudantes tomaram as ruas, primeiro em Paris, depois no resto do mundo. A Primavera de Praga foi esmagada por tanques soviéticos. Nesse ambiente, os Jogos Olímpicos não passaram ao largo, com o Massacre de Tlatelolco, dez dias antes da abertura do Jogos e o protesto antirracista feito pelos atletas Tommie Smith e John Carlos, dos Estados Unidos, durante a cerimônia de entrega das medalhas no Atletismo.

Lea com a jogadora mexicana María Eugenia 'La Peque' Rubio (1971), de Coleção Lea CamposMuseu do Futebol

II Campeonato Mundial de Futebol Feminino em 1971

Depois da Copa do Mundo de 1970, o México organizou o segundo Mundialito de futebol feminino em agosto de 1971. No jogo de abertura, 80 mil mexicanos foram ao Estádio Azteca ver a seleção da casa bater a Argentina por 3X1. Na final, 110 mil pessoas presenciaram a vitória da Dinamarca sobre o México por 3X0.

O México criou uma tradição no planejamento e organização de megaeventos, que seguiram ao longo do século XX: VII Jogos Pan-Americanos (1975), X Universíade (1979), III Copa do Mundo Sub-20 masculina (1983), XIII Copa do Mundo masculina (1986), XVI Jogos Centro-Americanos e do Caribe (1990) e a IV Copa das Confederações (1999).

Mário Américo (1970), de Acervo Mário AméricoMuseu do Futebol

O futebol brasileiro no México

Muito antes da seleção brasileira desembarcar em Guadalajara para a Copa do Mundo de 1970, outros tantos brasileiros haviam passado por essas terras. Os mexicanos já conheciam de perto do futebol brasileiro, especialmente por conta das excursões realizadas pelos clubes décadas antes.

Botafogo é campeão do hexagonal., El Informador, 1968, Da coleção de: Museu do Futebol
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O primeiro contato do torcedor mexicano com o futebol brasileiro foi em 1936, através do Botafogo, que disputou na Cidade do México sete jogos: cinco vitórias e duas derrotas. O alvinegro retornou cinco anos depois para mais seis jogos, inclusive estreando em Guadalajara.

Santos goleia Guadalajara por 6 a 2., El Informador, 1961, Da coleção de: Museu do Futebol
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A partir de 1949, outros times brasileiros passaram a visitar o México, quase que anualmente. Dessa maneira, os craques e o futebol brasileiro passaram a ser conhecidos nas terras astecas e a contar com um público cativo.

Depoimento de Carlos Alberto Torres - Parte 1. (2013), de Museu do Futebol | CPDOC/FGVMuseu do Futebol

"Não, veja bem, para nós não foi surpresa, porque como eu jogava no Santos, naquela época havia três times que iam jogar muitas vezes no México: era o Santos, o Botafogo e o Cruzeiro. Estavam sempre jogando no México, não é, e a gente já tinha por parte deles um carinho todo especial. Então não foi novidade."

"Logicamente que com as atuações da seleção e a eliminação do México, eles passaram a torcer por nós, e nós já sabíamos que poderia acontecer. Entendeu? Pela proximidade do Brasil, eu digo em termos de povo, não é? E de admiração que eles tinham pelo futebol que o Santos, Cruzeiro, o Botafogo jogava, a gente sabia que fatalmente eles viriam para o nosso lado. E foi o que aconteceu."

Carlos Alberto Torres, capitão da seleção brasileira na Copa de 1970, em entrevista para o Museu do Futebol (2011).

Brasileiros são recebidos com festa em Guadalajara. (1970), de O Estado de São PauloMuseu do Futebol

Dessa maneira não era de se estranhar que Guadalajara tenha recebido festivamente a Seleção Brasileira. Aliás, a delegação do Brasil foi a primeira a desembarcar no México, dia 2 de maio, um mês antes da estreia.

Depoimento de Coutinho. (2011), de Museu do Futebol | CPDOC/FGVMuseu do Futebol

"Nossa mãe, viver no México é a coisa mais linda do mundo, fora o Brasil, não é? Lógico. Ou fora Santos, vamos dizer assim. Mas uma covardia, nossa! Guadalajara é um povo que nem a gente, tudo amigo. Muito bom. É um dos poucos lugares que eu me arriscaria a entrar em um avião e descer lá, é um dos poucos lugares. O resto eu não faço questão de entrar em avião nenhum, sinceramente. Mas lá no México, se tiver uma oportunidade, ainda vou dar mais uma sopa para o azar."

Coutinho, jogador da seleção brasileira na Copa de 1962, em entrevista ao Museu do Futebol (2011).

Pelé distribui autógrafos para jovens torcedores. (1970), de Pictorial Parade / EquipeMuseu do Futebol

Um dos fatores que ajudou na aproximação entre mexicanos e brasileiros foi a inimizade com os ingleses. Começou em 1964 na escolha da sede da Copa, quando os ingleses votaram contra o México. A situação se acirrou na Copa de 1966, após vitória inglesa sobre o México por 2X0, ambos os gols em flagrante impedimento.
E piorou quando descobriu-se que os ingleses trouxeram toda a água e comida de casa para não ter que consumir nada produzido no México.
Questionado sobre a alimentação da Seleção Brasileira o embaixador João Batista Pinheiro respondeu: “O que é bom para os mexicanos, é bom para os brasileiros”. Um golaço.

Depoimento de Félix Venerando. (2011), de Museu do Futebol | CPDOC/FGVMuseu do Futebol

"Exatamente, isso daí foi. Eles levaram o ônibus deles, não quiseram usar o ônibus cedido pela federação mexicana; não queriam tomar água no México, levaram água filtrada, levaram mineral, levaram tudo. Quer dizer, eles desconfiaram praticamente do povo mexicano. Então, o que aconteceu? O povo mexicano pegou como uma ofensa. E aí, como nós brasileiros... O brasileiro, em qualquer lugar se dá bem, ainda mais o pessoal do batuque, então, o povo mexicano caiu nas graças do Brasil, então, cada jogo que terminava..."

Félix Venerando, jogador da seleção brasileira na Copa de 1970, em entrevista para o Museu do Futebol (2011).

Crianças na concentração da Seleção Brasileira no Mundial do México. (1970), de Paulo Reis / Correio da ManhãMuseu do Futebol

"Em Guadalajara, a gente ficou num hotel. E a gente saía, o pessoal vinha para pedir autógrafo e a gente ia lá, no portão, e ficava até altas horas da noite - às vezes, até a hora em que 'acabou e pode voltar'.”

Zé Maria, jogador da seleção brasileira na Copa de 1970, em entrevista para o Museu do Futebol (2011).

Primeiro gol na final da Copa de 1970 (1970)Museu do Futebol

A recepção pelos mexicanos

Os mexicanos adotaram a seleção brasileira como sua. Esse ato, estranho à primeira vista, é explicado pela admiração pelo futebol jogado e pela postura amistosa que os jogadores tiveram por lá.

Na voz de jornalistas, é possível extrair de relatos como a experiência de viver essa Copa do Mundo impactou os mexicanos.

Gol de Rivellino contra Tchecoslováquia. (1970), de Mirrorpix / Newscom / Glow ImagesMuseu do Futebol

"O Brasil joga o futebol que o México almeja jogar um dia e que nunca alcançou: se eu mexicano não ganho, aposto no Brasil porque ele é meu primo próximo, um primo muito querido em quem confio para que seja campeão e vença todas as potências do mundo."

Héctor Huerta, comentarista esportivo da ESPN para a BBC Mundo, sobre a vitória do Brasil por 4X1 sobre a Tchecoslováquia.

Adamache defende chute, mas não impediu terceira vitória brasileira. (1970), de Keystone / CorrespondenteMuseu do Futebol

"A admiração continua, muita gente admira a seleção brasileira aqui e vai seguir admirando. O que acontece é que qualquer seleção gostaria de ganhar do Brasil e no México não é diferente, então você vai dar 110%, 120% para vencer. Ganhar de uma equipe como o Brasil, a Argentina, equipes de tradição, traz sempre mais respeito para o México, é muito importante."

Zinha (Antonio Naelson Matías) em entrevista para o site UOL. Ele é brasileiro naturalizado mexicano, jogou a Copa de 2006 pelo México.

Tostão comemora seu gol contra o Peru. (1970), de Keystone / CorrespondenteMuseu do Futebol

“Todas as jogadas do Brasil eram cheias de alegria e bom futebol. Foi isso que fascinou o povo mexicano. Depois dos jogos do Brasil, havia grandes festas com samba, batucada e mariachis. Tinha só uns dois ou três brasileiros, o resto eram mexicanos. Cantavam Fio Maravilha e País Tropical".

Raul "Willy" Gomez, ex-atacante da Seleção Mexicana. Revista Veja, 12 out. 2011.

Pelé dribla goleiro do Uruguai. (1970), de Photo by Keystone / Hulton ArchiveMuseu do Futebol

"Os brasileiros não nos devem. Não tem o que agradecer. Afinal, nós é que ficamos reconhecidos pelo espetáculo com que eles brindaram nosso público no México".

Raúl Cárdenas, treinador da Seleção Mexicana em 1970. O Estado de S. Paulo, 30 set. 1970.

Comemoração do quarto gol do Brasil sobre a Itália. (1970), de Heidtmann / Picture-Alliance / DpaMuseu do Futebol

"Todos os superlativos são insuficientes, os gritos de admiração parecem murmúrios, os elogios mais calorosos mal refletem, palidamente, tudo o que houve no México e para a torcida mexicana, o triunfo retumbante e a vitória inegável do Brasil.
Por sua vez, a seleção brasileira manteve um comportamento exemplar ao longo do torneio, dentro e fora dos campos. Eles souberam fortalecer os laços de amizade que devem existir entre todos os povos do mundo e nessa atitude fraterna e humilde, só compatível com uma verdadeira maturidade espiritual, talvez esteja o verdadeiro motivo de suas vitórias."

Victor Latapi, jornalista mexicano. El Informador, 22 jun. 1970.

Pelé tricampeão (1970), de CPDoc JB Foto Equipe JB Direitos ReservadosMuseu do Futebol

"Com apenas nove anos, o pequeno torcedor trocava o rádio pelas imagens transmitidas pela TV. Nas quartas de final, o sonho de ser campeão pela primeira vez se desfez, após a Itália derrotar o México por 4X1.
A vontade de conhecer o Brasil aumentou mais após os brasileiros conquistarem o tricampeonato justamente em cima da Seleção Italiana, e o rosto em lágrimas pela derrota do menino voltou a sorrir. Pelé, Rivelino e Jairzinho eram nomes frequentes nas conversas de Ismael com os amigos. (...) “O jeito brasileiro me conquistou de uma forma única, sou grato por tudo”.

Reportagem de Gustavo Godinho, sobre o artista plástico mexicano Ismael Torrano, para A Tribuna de Minas, 02 jul. 2018.

Depoimento de Carlos Alberto Torres - Parte 2. (2013), de Museu do Futebol | CPDOC/FGVMuseu do Futebol

"Ah, foi uma reação da torcida mexicana que para nós brasileiros não era novidade, porque aqui se fazia, era normal isso lá, a torcida invadia, mas lembro que teve até... Antes mesmo de terminar o jogo, já estavam invadindo, o juiz pediu: “Não, ainda não acabou o jogo.”, mas foi uma, um momento realmente bastante... (...) Foi realmente uma manifestação, mais dos mexicanos, que realmente impressionou muito a gente. A receptividade, a alegria que a gente via neles pela vitória da seleção brasileira, pô, foi muito legal, foi muito bacana. É um negócio que marca, que fica, não dá para esquecer. Não dá, não dá.".

Carlos Alberto Torres, capitão da seleção brasileira na Copa de 1970, em entrevista para o Museu do Futebol (2011).

Carlos Alberto Torres levanta a Taça Jules Rimet. (1970), de AP 1970 APMuseu do Futebol

Uma seleção eternizada

Um dos personagens que demonstra o tamanho da união entre brasileiros e mexicanos foi o sargento Mario Huerta Anario - que estava ao lado de Carlos Alberto Torres no momento em que o capitão Canarinho ergueu a Taça Jules Rimet, antes de descer as escadas para voltar ao gramado e dar a volta olímpica. Ele, assim como muitos mexicanos, decidiu que a melhor maneira de se manter os craques brasileiros por perto, seria batizando os seus próprios filhos com os nomes dos craque brasileiros.

Pelé marcou o primeiro gol da final. (1970), de DPA / ZUMA PRESSMuseu do Futebol

"(...) Também em 1970, nasceu um de seus filhos, Edson Carlos Arantes Villagrán do Nascimento Salinas Pelé. Na verdade, uma brincadeira do ator, que não consegue se segurar e faz piadas a todo momento. Ele não foi tão longe assim. Mas, de fato, homenageou dois de seus filhos com nomes de jogadores brasileiros: Edson, em referência ao camisa 10 da seleção, e Paulo Cézar, um tributo a Paulo César Caju".

Reportagem de Thiago Quintella, sobre Carlos Villagrán, o Kiko, do seriado Chaves, para o site Globo Esporte, 18 jun. 2013.

Rivellino foi um dos craques do Mundial do México. (1970), de Milton / Correio da ManhãMuseu do Futebol

“Eu nasci no dia 1º de fevereiro de 1970, meu pai era muito, muito fã de futebol e morava em Guadalajara, onde jogou a Seleção Brasileira que conquistou a Copa do Mundo de 1970.
Quando viu o Brasil na televisão, que teve muitos grandes nomes, adorou como o Rivelino jogava. Meu pai adorava aquele time e o Rivelino. Ele gostou tanto que foi ao Registro Civil mudar meu nome. Ele primeiro me registrou como Raymond, que desapareceu depois de ir para o Registro.
E estou muito orgulhoso de ter esse nome e de ver uma partida do Brasil contra o México, pois isso envolve muita história para mim.”

Rivelino De La Luz Sotelo, torcedor mexicano. Fox Sports (México), 02 jul. 2018.

Mexicanos torcem pelo Brasil (1970), de Acervo Roberto Porto Direitos ReservadosMuseu do Futebol

"Ao constatar que eu era brasileiro, um funcionário da loja de conveniência do Posto Oxxo me mostrou sua identidade, com seu nome de data de nascimento: Jairzinho Ventura Filho de González – 17 de junho de 1970. Homenagem que o pai dele, apaixonado por futebol, fez a Jairzinho, o 'Furacão' daquela Copa".

Relato do jornalista Chico Maia em seu blog, 23 de out. de 2011.

Créditos: história

MUSEU DO FUTEBOL
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
JOÃO DORIA - Governador do Estado
RODRIGO GARCIA - Vice-Governador do Estado
SÉRGIO SÁ LEITÃO - Secretário de Cultura e Economia Criativa
CLÁUDIA PEDROZO - Secretária Executiva de Cultura e Economia Criativa
FREDERICO MASCARENHAS - Chefe de Gabinete de Cultura e Economia Criativa

IDBRASIL CULTURA, EDUCAÇÃO E ESPORTE - Organização Social de Cultura gestora do Museu do Futebol
Conselho de Administração
Presidente – Carlos Antonio Luque
Diretora Executiva e Administrativa e Financeira - Vitoria Boldrin
Diretora Técnica - Marilia Bonas (interina)

EXPOSIÇÃO MEMÓRIAS DA COPA DE 1970
Curadoria e textos: Ademir Takara, Camila Aderaldo
Pesquisa e metadados: Ligia Dona, Dóris Régis
Colaboração: Daniel Magnanelli, Diego Sales, Jamil Hussein Jaber Neto, Leandro Watanabe, Marcus Ecclissi
Montagem: Camila Aderaldo
Revisão: Daniela Alfonsi
Tradução: Camila Aderaldo
Tratamento de imagens: Hugo Takeyama e Lucas Guedes


São Paulo, setembro de 2020.

Créditos: todas as mídias
Em alguns casos, é possível que a história em destaque tenha sido criada por terceiros independentes. Portanto, ela pode não representar as visões das instituições, listadas abaixo, que forneceram o conteúdo.
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