Da terra ao Big Bang
Em 1609, Galileu apontou seu telescópio para a Lua e enxergou suas crateras e montanhas. Com o aperfeiçoamento dos telescópios, nas últimas décadas, conseguimos melhorar nossos estudos sobre planetas, estrelas, aglomerados estelares e galáxias.
O Planeta Terra visto do espaço
Planeta Terra Há 500 anos se sabe moramos em um planeta da mesma natureza que os demais, mas só recentemente pudemos vê-lo do espaço. A vida prosperou e se diversificou neste minúsculo planeta rochoso pelo fato de se localizar na estreita "zona de água líquida" que circunda o Sol.
A Lua, o nosso único satélite natural
A lua sempre exerceu grande fascínio na humanidade, sua distância e tamanho já eram bem conhecidos há 2300 anos. As fases da lua, as marés e os eclipses foram usados para organizar calendários ao longo dos séculos. Porém, somente em 1969 a humanidade conseguiu visitar o seu único satélite natural em uma missão que exigiu o uso de toda a tecnologia produzida até então.
O Sol, a estrela que orbitamos
O Sol é a fonte de praticamente toda a energia que circula na atmosfera terrestre, mantendo os oceanos em estado líquido, movimentando os ventos, possibilitando as chuvas e garantindo a sobrevivência dos seres vivos. Ele está na metade de sua vida, 5 bilhões de anos, tendo como fonte de energia a fusão de átomos de hidrogênio em hélio.
Cometas
Os cometas sempre deslumbraram e até mesmo assustaram os povos da Terra. Logo que os planetas do Sistema Solar se formaram esses astros foram "arremessados" para longe, porém por orbitarem o Sol, ocasionalmente, eles passam próximo da nossa estrela. Foram os cometas e asteróides que trouxeram parte da água e substâncias biogênicas que existem hoje na terra. A imagem ao lado mostra o cometa onde ocorreu o primeiro pouso de uma sonda em um corpo celeste como este (missão Rosetta).
Marte, o planeta vermelho
Marte é um pouco menor que a Terra e tem formação rochosa. Seu terreno possui cor avermelhada devido a grande quantidade de óxido de ferro (mesmo composto que dá coloração avermelhada ao nosso sangue). Marte nasceu com alta concentração de CO2 em sua atmosfera e temperatura próxima de 85°C. Porém, devido sua baixa gravidade, o planeta perdeu seus gases atmosféricos e se resfriou.
Júpiter e sua grande mancha vermelha
Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar e possui mais de 60 "luas", dentre estas 4 foram descobertas por Galileu em 1610; é um planeta gasoso assim como a maior parte dos planetas que conhecemos fora do Sistema Solar (Exoplanetas).Sua mancha vermelha é um enorme furacão que permanece ativo há 300 anos.
Saturno, o rei dos anéis
O planeta Saturno é rodeado por mais de 60 "luas" e milhares de anéis, que foram formados a partir da destruição de luas de gelo. Note um pequeno ponto branco na imagem, esse pequeno ponto é o planeta Terra e a Lua, porém não é possível distingui-los. As fotos foram tiradas pela nave Cassini nas imediações de Saturno.
Morte de uma pequena estrela
Estrelas pequenas, com massas parecidas com a do Sol, vivem bilhões de anos gerando energia de modo estável. Esse processo é muito favorável para abrigar vida. Na fase final, essas estrelas tornam-se gigantes vermelhas, entram em fase de pulsação e começam a soltar camadas esféricas externas. Por fim, forma-se uma Nebulosa Planetária (foto ao lado) onde, no centro, é possível observar o que resta da estrela (anã branca).
A explosão de uma grande estrela
As estrelas de grande massa, ou seja, que possuem mais de dez vezes a massa do Sol, ao chegarem ao final da vida explodem violentamente ejetando gases ricos em oxigênio, formando as nebulosas. Na foto ao lado, observa-se a Nebulosa do Caranguejo, restos gerados pela explosão de uma grande estrela. O evento foi tão intenso que em 1054 d.C. os chineses o observaram em plena luz do dia.
Aglomerado de estrelas velhas
Os aglomerados globulares, como o da foto acima, contem entre 100 mil e 1 milhão de estrelas de pequena massa, sendo que a gravidade do grupo rege sua organização. Este aglomerado possui 12 bilhões de anos e quase todas as suas estrelas de grande massa já morreram restando apenas estrelas como o Sol ou menores.
Berçários de estrelas
Este é um grupo de estrelas recém-nascidas, com apenas 5 milhões de anos, ele situa-se na galáxia irregulas "Pequena Nuvem de Magalhães". A luz das estrelas mais novas está espalhando a nuvem que as formou. O aglomerado estelar à esquerda é um pouco mais evoluído, sendo que já espalhou toda a nuvem de gás naquela região. Esta região possui aproximadamente 18 vezes o tamanho do Sistema Solar.
Galáxias espirais
NGC 11300 é uma galáxia do tipo espiral barrada, com tamanho parecido ao da Via Láctea. Na sua região central há o acúmulo de estrelas velhas (amareladas), já em suas extremidades (braços) há o acúmulo de estrelas jovens (azuladas) e de grande massa.
Galáxias em colisão
A imagem ao lado mostra um par de galáxias em colisão (Antenas), devido as grandes distâncias essas galáxias se fundem, não necessariamente há choque entre os corpos, mas uma reorganização. As nuvens de gás estão gerando diversos aglomerados na região em azul, já a região mas avermelhada possui uma série de gigantes vermelhas acumuladas. Daqui a 1 bilhão de anos a nossa galáxia (Via Láctea) irá colidir com Andrômeda, esse evento será bastante parecido com o da foto.
Choque entre galáxias e buracos negros
No centro da imagem é possível ver duas galáxias colidindo. A galáxia menor lança matéria sob a maior, uma parte dessa matéria é sugada e a outra parte é ejetada em forma de duas orelhas (áreas alaranjadas). O que rege a atração entre as galáxias são buracos negros, localizados no centro de cada galáxia. A nossa galáxia (Via Láctea) também possui um buraco negro no centro.
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