Maria Helena Vieira da Silva

Conheça o universo da artista num texto acompanhado por uma seleção de obras da exposição «Tudo o que eu quero – Artistas portuguesas de 1900 a 2020»

Por Fundação Calouste Gulbenkian

Texto de Lígia Afonso / Plano Nacional das Artes

Moi, réflechissant sur la peinture (1936/1937) de Maria Helena Vieira da SilvaFonte original: Coleção Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva

Cedo integrada no circuito internacional das artes, Vieira da Silva foi uma figura destacada da Escola de Paris, cidade onde chega para viver em 1928 e onde ocorrem alguns dos mais determinantes encontros da sua vida: com a galerista Jeanne Bucher e com Arpad Szenes, pintor judeu de origem húngara com quem manterá um casamento cúmplice, no amor e na obra.

Moi, réflechissant sur la peinture (1936/1937) de Maria Helena Vieira da SilvaFonte original: Coleção Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva

Moi, réfléchissant sur la peinture, 1936-1937 
Óleo sobre tela
41,4 x 24 cm
Coleção Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, inv. VO0295

La saisie (1931) de Maria Helena Vieira da SilvaFonte original: Coleção Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva

La saisie, 1931
Óleo sobre tela
16 x 27 cm
Coleção Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, inv. VO0272

La cheminée (1930) de Maria Helena Vieira da SilvaFonte original: Coleção Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva

La cheminée, 1930
Óleo sobre tela
46 x 27 cm
Coleção Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, inv. VO0263

L'échelle (1935) de Maria Helena Vieira da SilvaFonte original: Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris

L'échelle, 1935
Guache e carvão sobre papel sobre cartão
65 x 23 cm 
Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris, inv. CR 173

História Trágico-Marítima ou Naufrage (1944) de Maria Helena Vieira da SilvaFundação Calouste Gulbenkian

Vieira da Silva foi a primeira mulher a receber o Grande Prémio Nacional das Artes do Governo Francês, em 1966, mas, apesar de naturalizada francesa, o seu trabalho não deixará de dialogar com Portugal, o seu país de origem, e sobretudo com Lisboa, onde vive uma infância intelectualmente preenchida e onde sempre retorna. A relação com a cidade revela-se na sua obra através da referência constante à sua luz, topografia, arquitetura e azulejos.

História Trágico-Marítima ou Naufrage (1944) de Maria Helena Vieira da SilvaFundação Calouste Gulbenkian

História Trágico-Marítima ou Naufrage, 1944
Óleo sobre tela
81,5 x 100 cm
Fundação Calouste Gulbenkian – Centro de Arte Moderna, inv. 78PE97

Les noyés (1938) de Maria Helena Vieira da SilvaFonte original: Coleção Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva

Les noyés, 1938
Óleo sobre tela
60 x 73 cm
Coleção Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, inv. VO0299

La partie d'échecs (1943) de Maria Helena Vieira da SilvaFonte original: Musée national d'art moderne – Centre de création industrielle (MNAM-CCI)

La partie d'échecs, 1943
Óleo sobre tela
81 x 100 cm
Musée national d'art moderne – Centre de création industrielle (MNAM-CCI), inv. AM 4014 P

A Fernando Pessoa (1974) de Maria Helena Vieira da SilvaFonte original: Musée national d'art moderne – Centre de création industrielle (MNAM-CCI)

A Fernando Pessoa, 1974
Tinta sobre papel mata-borrão
25,5 x 17,5 cm
Musée national d'art moderne – Centre de création industrielle (MNAM-CCI), inv. AM 1975-135

La Scala ou Les Yeux (1937) de Maria Helena Vieira da SilvaFonte original: Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris

O seu imaginário urbano é evocado em pinturas abstratas, que, na sua máxima complexidade, se desmultiplicam em teias labirínticas, grelhas tridimensionais e perspetivas espelhadas. Variando formatos, ambientes e temáticas, entre o intimista e o monumental, o fulgor e a angústia, a representação de si e a representação do mundo, a obra de Vieira da Silva afirma-se como um complexo “teatro de olhos”.

La Scala ou Les Yeux (1937) de Maria Helena Vieira da SilvaFonte original: Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris

La Scala ou Les Yeux, 1937
Óleo sobre tela
60 x 92 cm 
Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris, inv. CR 224

Les yeux (1953) de Maria Helena Vieira da SilvaFonte original: Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris

Les yeux, 1953
Óleo sobre cimento, sílex, gesso, com pedras ou conchas
38 x 54 x 6 cm 
Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris, inv. CR 1094-1115

Autoportrait (1930) de Maria Helena Vieira da SilvaFonte original: Coleção Comité Arpad Szenes-Vieira da Silva, Paris

Autoportrait, 1930
Óleo sobre tela
54 x 46 cm
Coleção Comité Arpad Szenes-Vieira da Silva, Paris

Créditos: história

Seleção de obras apresentada na exposição Tudo o que eu quero: Artistas portuguesas 1900-2020, no seu primeiro momento no Museu Calouste Gulbenkian, no âmbito da programação cultural que decorre em paralelo à Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia 2021.

Exposição organizada pelo Ministério da Cultura de Portugal, Direção Geral do Património Cultural e a Fundação Calouste Gulbenkian, em co-produção com o Centro de Criação Contemporânea Olivier Debré, Tours e com a colaboração do Plano Nacional das Artes.

Curadoria:
Helena de Freitas Bruno Marchand


Texto de Lígia Afonso / Plano Nacional das Artes
Seleção de recursos online Maria de Brito Matias


Conheça melhor as obras de Vieira da Silva apresentadas no contexto desta exposição:
Tudo o que eu quero: Ponto de Partida
Tudo o que eu quero: O Olhar e o Espelho
Tudo o que eu quero: A Palavra

Créditos: todos os meios
Em alguns casos, é possível que a história em destaque tenha sido criada por terceiros independentes, podendo nem sempre refletir as visões das instituições, listadas abaixo, que forneceram o conteúdo.
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