Navio de emigrantes

A exposição apresenta o
processo de criação da obra Navio de Emigrantes com reproduções de desenhos, gravuras, fotografias e da obra que é um dos
maiores tesouros do acervo do Museu. 

Navio de emigrantes (1939/1941), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Navio de emigrantes

Essa pintura de Segall, grandiosa alegoria da emigração, é o centro desta exposição. A mostra traz também, além dos desenhos de anotação, gravuras, esculturas, fotografias e documentos relacionados com esse tema e com o processo de criação do artista. 

Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (1939/1941), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

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A biografia de Segall, que percorreu enormes distâncias geográficas, culturais e afetivas, para se tornar um artista brasileiro, cruza-se com a dos emigrantes homenageados nesta tela, grandiosa alegoria da emigração.

Retrato de Lucy I (1935), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Lucy e o navio

Em 1935, Mário de Andrade apresentou a jovem pintora Lucy Citti Ferreira a Segall. Lucy passou a frequentar o ateliê do artista, trabalhando ao lado dele e auxiliando na documentação de sua obra.

Despedida de Lucy, não identificado, 1947, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Lucy (1945), de Hildegard RosenthalMuseu Lasar Segall

Por mais de dez anos, ela foi a modelo preferida de Segall, que se impressionou pela força expressiva de seu semblante, principalmente pelos olhos fundos e sobrancelhas arqueadas.

Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Lucy Citti Ferreira, Lasar Segall, 1946, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Lucy está presente no Navio, na medida em que foi fotografada pelo próprio Segall em inúmeras poses, depois transpostas para os múltiplos personagens da pintura.

Lucy Citti Ferreira, não identificado, sem data, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Lucy Citti Ferreira, Lasar Segall, 1945, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe), Lasar Segall, 1939 - 1941, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe) (1939 - 1941), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Os emigrantes  

 Pela primeira vez em minha vida avistava o mar e avistava navios. Vi como homens de todas as nacionalidades subiam a bordo desses navios e seguiam para mundos longínquos e desconhecidos, impelidos pelo destino e o algo de outro... Eu não largava um instante do lápis com que fixava continuamente no papel meus companheiros de viagem e modelos, esses emigrantes nos quais me parecia refletir-se a humanidade inteira.

 

Lasar Segall. Minhas recordações,1950. 

Navio de emigrantes, não identificado, sem data, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Grupo de emigrantes no tombadilho (1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Desenhos de anotação "emigrantes" (c.1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Emigrantes no tombadilho, Lasar Segall, 1929, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Seus apontamentos deram origem, no final dos anos 1920, às gravuras da série Emigrantes e, durante a Segunda Guerra Mundial, à tela Navio de emigrantes, realizada entre 1939 e 1942.

Navio de emigrantes (detalhe), não identificado, sem data, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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O destino de Segall, que percorreu enormes distâncias geográficas, culturais e afetivas, para se tornar um artista brasileiro, se cruza com o de todos os emigrantes homenageados na obra que é um testemunho veemente da história do século 20.

Emigrantes sentados sobre caixas, Lasar Segall, c. 1926, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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No convés do Oceania (1937), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Desenhos de anotação "emigrantes", Lasar Segall, c.1938, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Grupo de emigrantes I, Lasar Segall, 1928, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Grupo de emigrantes III, Lasar Segall, 1928, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Emigrantes com lua, Lasar Segall, c. 1926, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio com emigrantes, não identificado, sem data, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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'Oceania' (c.1938), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Emigrante debruçado na amurada, Lasar Segall, 1929, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio com emigrantes, não identificado, sem data, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Emigrantes (1934), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Navio de emigrantes (detalhe) (1939 - 1941), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

O Navio  

Um navio é uma grande embarcação, geralmente dotada de um ou mais conveses, com capacidade para transportar carga e/ou passageiros.

Na obra Navio de emigrantes, Segall cria diálogos curiosos entre as formas humanas e detalhes do navio, como os respiradouros circulares, que parecem cabeças sem olhos para observar o mundo ao redor. 

Aspectos do Navio Andes, não identificado, 1953, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Três gaivotas e respiradouros (1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Chaminés de navio, não identificado, sem data, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Cabeça de marinheiro e chaminé, Lasar Segall, 1930, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Convés de navio com passageiros (sem data), de LaurensonMuseu Lasar Segall

Chaminé de Navio (1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Desenhos de anotação "navio" (c.1938), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

A biografia de Lasar Segall (1889-1957) é marcada pelas grandes travessias e mudanças de rumo. Aos quinze anos de idade, ele deixou a cidade natal de Vilna, na Lituânia, para fazer sua formação artística na Alemanha. Desde sua primeira viagem ao Brasil, em dezembro de 1912, ele anotou, em pequenos cadernos de desenho, as experiências que viveu a bordo dos navios.

Casal de emigrantes no convés (c. 1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Marinheiros limpando chaminés (sem data), de não identificadoMuseu Lasar Segall

Marinheiro e chaminé, Lasar Segall, 1929, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Desenhos de anotação "navio" (c.1938), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Mastro do Navio Andes, não identificado, 1953, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Marinheiro 121 (1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Lasar Segall em viagem aos Estados Unidos, não identificado, 1948, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio 'Hamburg', Lasar Segall, c.1928, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio 'Oceania', Lasar Segall, c.1938, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Dois marinheiros acompanhados (1929), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Marinheiros   

Os Marinheiros estão frequentes na obra de Segall nos temas ligados a série emigração. Na gravura ao lado, dois aspectos chamaram a atenção de Segall: o cais do porto, com sua população flutuante de marinheiros e prostitutas, e a imponência da paisagem do Jardim Botânico, com as fileiras de palmeiras imperiais.

Homem e mulheres do Mangue (1929), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Marinheiro com cachimbo (c.1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Marinheiro deitado com cachimbo, Lasar Segall, 1930, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Marinheiros a bordo (1930 - 1930), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Marinheiro e emigrantes (1930), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Desenhos de anotação "marinheiros" (c.1938), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

No navio Cap. Polonio, Lasar Segall, 1925, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Marinheiro com acordeão (c.1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Marinheiro e emigrantes no convés, Lasar Segall, c.1928, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Marinheiro e duas mulheres (1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Marinheiro e chaminés (1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Estudo para ilustração do livro ''Poemas negros'' de Jorge de Lima (c.1947), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Terceira Classe (detalhe) (1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

1ª e 3ª Classe  

Passageiro de primeira classe, Segall sempre se solidarizou com o pathos dos despossuídos: isso é visível tanto na Alemanha pós Primeira Guerra Mundial, como no Brasil, na série do Mangue, por exemplo, que reúne a marginalidade da prostituição.

 

Navio de emigrantes, não identificado, sem data, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Emigrantes (1929), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Embora o próprio Segall não tenha sido um dos passageiros dessa terceira classe, sua condição de judeu russo e emigrante o tornou sensível ao drama de todos os refugiados.

Terceira Classe (1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Lasar Segall e Margarete a caminho do Brasil, não identificado, nov. 1923, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Embora o próprio Segall não tenha sido um dos passageiros dessa terceira classe, sua condição de judeu russo e emigrante o tornou sensível ao drama de todos os refugiados.

Primeira classe (c.1929), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Estudo para 1ª classe (c.1927), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Desenhos de anotação "personagens" (c.1938), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Seus deslocamentos entre o Velho e o Novo Mundo, cruzando o Atlântico, produziram instantâneos de viagem, retratos de diferentes tipos humanos, o cotidiano dos marinheiros, detalhes construtivos das embarcações, a experiência da imensidão do oceano em confronto com a fragilidade do destino humano.

Convés de navio (sem data), de não identificadoMuseu Lasar Segall

Piscina no convés de navio, não identificado, sem data, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Convés de navio, não identificado, sem data, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Lasar Segall e Brecheret, não identificado, 1932, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Lasar Segall, não identificado, 1937, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Segall, Jenny, Mauricio e Oscar em viagem de retorno ao Brasil a bordo do navio Cap. Arcona, não identificado, 1932, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Navio de emigrantes (detalhe) (1939 - 1941), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Paisagens  

A tela Navio de emigrantes é uma grandiosa alegoria da emigração, muito mais do que mera paisagem marítima. O destino de Segall, que percorreu enormes distâncias geográficas, culturais e afetivas, para se tornar um artista brasileiro, se cruza com o de todos os emigrantes homenageados nessa tela, testemunho veemente da história do século 20.   

Mar (c.1937), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Gaivotas e mar (c.1926), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Gaivotas e mar, não identificado, sem data, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Primeira classe (detalhe) (c.1929), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Marinheiro e chaminé, Lasar Segall, 1929, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Os deslocamentos de Segall entre o Velho e o Novo Mundo, cruzando o Atlântico, alimentaram sua experiência da imensidão do oceano em confronto com a fragilidade do destino humano.

Desenhos de anotação "paisagens" (c.1938), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Por de sol (1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Marinheiro deitado com cachimbo (detalhe) (1930), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Paisagem com montanhas e mar na Suiça (1930), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Mar e navios (c.1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Navio e mar (sem data), de não identificadoMuseu Lasar Segall

Mar 'Cap Polonio' (1925), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Mar e nuvens (1925), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Ondas do mar (c.1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Reflexos do mar (c.1928), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Linhas sugerindo mar (c.1935), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Navio de emigrantes (detalhe) (1939 - 1941), de Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Um tema atual  

Os estudiosos de Segall, a começar por Mário de Andrade e Jorge Coli, assinalam freqüentemente que em Navio de emigrantes existem dois planos: o da arquitetura do conjunto, com suas retas, ângulos e pontos visuais de referência como os grandes tubos de respiração e a numerosíssima individualização de dezenas e dezenas de figuras humanas amontoadas na proa do navio. 

Emigrantes no tombadilho, Lasar Segall, 1929, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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A cada uma destas figuras – isoladas, em par ou em grupo – Segall, com o seu olhar intimista, dá vida própria com apurado cuidado plástico. É por isto que Navio de emigrantes é um quadro que lida com a complexidade, combinando a reveladora alegoria da mensagem do conjunto com as perspectivas individualizadas dos seres humanos, captadas na proa do navio

Gaivotas e mar, Lasar Segall, c.1926, Da coleção de: Museu Lasar Segall
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Segall afirmou que o seu quadro era símbolo e não documento. Estava, por isso mesmo, fora do tempo e do espaço. Daí o alcance alegórico das duas pombas no alto do canto esquerdo de Navio de emigrantes que, simultaneamente, revelam e escondem. Evocam, mas não asseguram, a possibilidade de terra e de esperança. É para isto que estas duas pombas apontam em nossos dias, marcados por tantas migrações, por não documentados e refugiados que enfrentam o Cabo Não das fronteiras

Lasar SegallMuseu Lasar Segall

Lasar Segall

Lasar Segall (Vilna, Lituânia 1889-São Paulo, SP, 1957). Pintor, gravador, escultor, desenhista de origem judaica. Inicia estudos de arte em 1905, na Academia de Desenho do mestre Antokolski, em Vilna, Lituânia. Muda-se para a Alemanha em 1906 e estuda na Escola de Artes Aplicadas e na Academia Imperial de Belas-Artes, em Berlim. Em 1910, vai para Dresden, onde frequenta a Academia de Belas- -Artes. Nesse período inicial na cidade, amplia seu contato com a pintura impressionista e realiza, em 1910, a primeira mostra individual na Galeria Gurlitt. No final de 1912, vem para o Brasil e, no ano seguinte, expõe em São Paulo e Campinas. Retorna à Europa em 1913 e, a partir de 1917, envolve- -se com a nova geração expressionista de Dresden. Em 1919, funda com Otto Dix (1891-1969), Conrad Felixmüller (1897- 1977), Otto Lange (1879-1944) e outros o Dresdner Sezession Gruppe 1919, grupo que agrega artistas expressionistas da cidade. Em 1921, publica o álbum de litografias Bubu, em 1922, e Recordações de Vilna em 1917, com águas-fortes. Volta ao Brasil, onde fixa residência em São Paulo, em fins do ano de 1923. Na capital paulista, Lasar Segall torna-se um dos protagonistas do cenário da arte moderna, considerado um representante das vanguardas europeias. Em 1924, executa decoração para o baile futurista do Automóvel Clube e para o Pavilhão Modernista de Olívia Guedes Penteado (1872- 1934). É um dos fundadores da Sociedade Pró-Arte Moderna (spam), em 1932, da qual se torna diretor até 1935. Dez anos após sua morte, em 1967, a casa em que morava na Vila Mariana, em São Paulo, é transformada no Museu Lasar Segall. 

Créditos: história

Exposição Navio de Emigrantes


Museu Lasar Segall
Presidente da República: Michel Temer
Ministro da Cultura: Roberto Freire
Presidente do IBRAM: Marcelo Mattos Araújo

Diretoria do Museu Lasar Segall
Diretor Emérito: Mauricio Segall
Diretoria: Jorge Schwartz | Marcelo Monzani

Exposição
Coordenação: Marcelo Monzani
Concepção: Pierina Camargo
Produção: Ademir Maschio
Estagiários: Gabriel Felix e Guilherme Dias

Textos de Celso Lafer (Um tema atual), Jorge Schwartz (1ª e 3ª classes), Lasar Segall (Os emigrantes) e Vera d'Horta (Navio de emigrantes, A obra, Lucy e o navio, Marinheiros e Paisagens)

Créditos: todas as mídias
Em alguns casos, é possível que a história em destaque tenha sido criada por terceiros independentes. Portanto, ela pode não representar as visões das instituições, listadas abaixo, que forneceram o conteúdo.
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