Tudo o que eu quero: O Teatro do Corpo

Conheça a seleção de obras que integra este núcleo temático da exposição «Tudo o que eu quero – Artistas portuguesas de 1900 a 2020», acompanhada por um texto dos curadores.

Por Fundação Calouste Gulbenkian

Curadoria: Helena de Freitas e Bruno Marchand

Estudo para Santo António (Autorretrato) (não datado) de Aurélia de SousaFonte original: Coleção José Caiado de Souza

Núcleo 13 – O Teatro do Corpo

Este núcleo reúne três artistas que, em vários momentos das suas carreiras, tomaram o corpo como centro de narrativas poderosas e transformadoras. De realçar o provocador jogo de identidades de género entre a figura de um padre que Paula Rego representa vestido de mulher e o autorretrato de Aurélia da Sousa, travestida de homem e de Santo (Santo António).

Estudo para Santo António (Autorretrato) (não datado) de Aurélia de SousaFonte original: Coleção José Caiado de Souza

Estudo para Santo António (Autorretrato), não datado
Fotografia
16,5 x 13,5 cm
Coleção José Caiado de Souza

Santo António (Autorretrato) (c. 1902) de Aurélia de SousaFonte original: Museu da Cidade / Casa Marta Ortigão Sampaio

Santo António (Autorretrato), c. 1902
Óleo sobre tela
189 x 99 cm
Museu da Cidade / Casa Marta Ortigão Sampaio, inv. CMMOS 1978.31.0117

Mãe (1997) de Paula RegoFundação Calouste Gulbenkian

Mãe, 1997
Pastel sobre papel montado em alumínio
195 x 145 x 6 cm
Fundação Calouste Gulbenkian – Centro de Arte Moderna, inv. 98P605

Vanitas (2006) de Paula RegoFundação Calouste Gulbenkian

Vanitas, tríptico de Paula Rego, apresenta-se como imagem de poder absoluto, fazendo erguer, no painel central, a mulher como figura triunfante sobre o efémero e a morte.

Vanitas (2006) de Paula RegoFundação Calouste Gulbenkian

Vanitas, 2006
Pastel sobre papel montado em alumínio
110 x 130 cm; 130 x 120 cm; 110 x 130 cm
Fundação Calouste Gulbenkian – Centro de Arte Moderna, inv. 06P1372

Sem título (1986) de MenezFonte original: Coleção Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto

Menez, por seu lado, explora o espaço da intimidade e da solidão, através da criação de ambientes oníricos e melancólicos, onde o espaço de trabalho, sinalizado com a presença da pintora, figura como lugar vital.

Sem título (1986) de MenezFonte original: Coleção Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto

Sem título, 1986
Acrílico sobre tela
155 x 190 cm
Coleção Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto, inv. #0146

Sem título (1986) de MenezFonte original: Coleção Manuel de Brito

Sem título, 1986
Acrílico sobre tela
81 x 100 cm
Coleção Manuel de Brito

Sem título (1988) de MenezFonte original: Coleção Fundo de Pintura do Ministério das Finanças

Sem título, 1988
Acrílico sobre tela
135 x 164 cm
Coleção Fundo de Pintura do Ministério das Finanças, inv. 007975 SGMF

Sem título (1987) de MenezFonte original: Coleção Elmano Lerma de Sousa Costa

Sem título, 1987
Acrílico sobre tela
135,5 x 164 cm
Coleção Elmano Lerma de Sousa Costa

Patrulha fronteiriça: Autorretrato com Lila, reflexo e Ana (2004) de Paula RegoFonte original: Coleção Particular

O mesmo território vital e de liberdade onde, num jogo de espelhos livre e fusional com o seu modelo, Paula Rego afinal se autorrepresenta.

Patrulha fronteiriça: Autorretrato com Lila, reflexo e Ana (2004) de Paula RegoFonte original: Coleção Particular

Patrulha fronteiriça: Autorretrato com Lila, reflexo e Ana, 2004
Pastel sobre papel montado em alumínio
100 x 80 cm
Coleção Paulo Teixeira Augusto

A Princesa da Ervilha (1978) de Paula RegoFonte original: Coleção Manuel de Brito

A Princesa da Ervilha, 1978
Pano, lã, plástico, metal e kapok
78 x 45 x 23 cm
Coleção Manuel de Brito

Toque para explorar

(Clique na imagem e navegue pela sala)

Capa do catálogo da exposiçãoFundação Calouste Gulbenkian

Esta exposição reúne cerca de duas centenas de obras de quarenta artistas portuguesas. O seu objetivo primordial é contribuir para a reparação do sistemático apagamento a que o trabalho destas artistas – como tantas outras, noutras geografias – foi desde sempre votado.

Está no núcleo 13 de 14.
Continue a visita à exposição acedendo ao núcleo seguinte:

Tudo o que eu quero: Ouve-me
Créditos: história

A exposição Tudo o que eu quero: Artistas portuguesas 1900-2020, no seu primeiro momento no Museu Calouste Gulbenkian, insere-se no contexto da programação cultural que decorre em paralelo à Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia 2021.

Exposição organizada pelo Ministério da Cultura de Portugal, Direção Geral do Património Cultural e a Fundação Calouste Gulbenkian, em co-produção com o Centro de Criação Contemporânea Olivier Debré, Tours e com a colaboração do Plano Nacional das Artes.

Curadoria e texto:
Helena de Freitas e Bruno Marchand


Conheça mais detalhadamente o universo das artistas apresentadas neste núcleo através de um texto de Lígia Afonso / Plano Nacional das Artes:
Paula Rego
Aurélia de Sousa
Menez

Créditos: todos os meios
Em alguns casos, é possível que a história em destaque tenha sido criada por terceiros independentes, podendo nem sempre refletir as visões das instituições, listadas abaixo, que forneceram o conteúdo.
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