Espaço Olavo Setubal

Do Itaú Cultural

Itaú Cultural

Ocupando dois andares do Itaú Cultural, em São Paulo, SP, em um total de 514 metros quadrados, o Espaço Olavo Setubal foi inaugurado em dezembro de 2014. A exposição permanente reúne obras de duas coleções específicas do maior acervo de arte de uma companhia privada da América Latina: 'Brasiliana Itaú' e 'Itaú Numismática'.

O mapa do Brasil (1556), de Giovanni Battista RamusioItaú Cultural

O Brasil Desconhecido

Foi pelo litoral que o atual território brasileiro começou a ser descoberto por navegadores europeus. Durante o primeiro século, pouco se explorou o interior. Mapas delineavam apenas parte da costa e chamavam o país de Terra Nova ou Terra dos Papagaios.

Terra Nova [Mapa do Almirante], Lorenz Fries, Martin Waldseemüller, 1522, Da coleção de: Itaú Cultural
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America sive novus orbis respectu Europaeorum inferior globi terrestris pars, Théodore de Bry, 1596, Da coleção de: Itaú Cultural
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Cest la Dedvction du Sumptueux Ordre Plaisantz Spectacles et Magnifiqves Theatres. Entrèe d'Henry ii à Rouen (1551), de Jean Dugord e Robert DugordItaú Cultural

Americae Tertia Pars Memorabile Provinciae Brasiliae Historiam Cenas de antropofagia no BrasilItaú Cultural

Nenhum artista visitou o Brasil nesse período. As imagens existentes foram criadas na Europa a partir de relatos e descrições escritas. O tema dominante era o canibalismo, protagonista de grande parte das gravuras que descrevem o país.

Cenas de Antropofagia no Brasil, parte de Americae Tertia Pars Memorabile Provinciae Brasiliae Historiam (1592), de Théodore de BryItaú Cultural

Ce sont icy les vrais portraíct des sauuagie de lisle de Maragnon appelez Topinambous amenez au tres-chrestien Roy de France... (1613), de Pierre-Jean Mariette e Joachim Du ViertItaú Cultural

Os povos indígenas também são retratados vestidos à moda europeia ou em modelos atléticos imaginados pelos artistas europeus, que nunca os haviam visto.

Portrait au Naturel des Barbares Amenés en France du Pays des Topinambous par le Sieur de Razilly Pour Etre Baptisés..., Pierre-Jean Mariette, Joachim Du Viert, 1613, Da coleção de: Itaú Cultural
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Histoire d'un Voyage Fait en la Terre du Bresil, Autrement dite Amerique, Jean de Léry, 1578, Da coleção de: Itaú Cultural
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Povoado Numa Planície Arborizada (XVII), de Frans PostItaú Cultural

O
Brasil Holandês

Os oito anos passados por Maurício de Nassau no Nordeste valeram ao Brasil o precioso legado dos jovens cientistas e artistas da comitiva holandesa, que publicaram em grandes livros ilustrados todas as imagens e informações colhidas no país. Neste módulo, destaca-se o quadro a óleo de Frans Post Povoado numa Planície Arborizada, peça inaugural da Coleção Brasiliana Itaú. 

[Retrato de Menino], Albert Eckhout, ca. 1637, Da coleção de: Itaú Cultural
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Ducht Brazil, Albert Eckhout (a partir de), ca. 1650, Da coleção de: Itaú Cultural
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Moedas Obsidionais Holandesas, 1645/1646, Da coleção de: Itaú Cultural
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Medalha - Comemoração da Rendição de Pernambuco, 1631, Da coleção de: Itaú Cultural
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Medalha - Nomeação de Mauricio de Nassau à Cavaleiro da Ordem da Jarreteira, 1615, Da coleção de: Itaú Cultural
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Friburgum, Caspar Barlaeus, 1647, Da coleção de: Itaú Cultural
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Historia Naturalis Brasiliae (1648), de George Marcgraf e Willem PisoItaú Cultural

Moeda de Ouro, 20.000 réis (1724/1727)Itaú Cultural

O Brasil Secreto

Após derrotar o invasor holandês, o governo de Portugal fechou o país aos visitantes estrangeiros por mais de 150 anos. A preocupação em manter o Brasil secreto aumentou após a descoberta de enormes jazidas de ouro e diamantes, por volta de 1700, em Minas Gerais. 

A grande riqueza trazida para o rei de Portugal D. João V, pelo ouro e diamantes do Brasil, se reflete no tamanho e no peso das moedas de ouro portuguesas, cunhadas em 1724 e 1727, os famosos “dobrões”.

Barra de ouro nº 1876, Casa de Fundição de Sabará, 1815, Da coleção de: Itaú Cultural
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Barra de ouro nº 3588, Casa de Fundição de Sabará, 1813, Da coleção de: Itaú Cultural
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Barra de ouro nº 949, Casa de Fundição de Sabará, 1808, Da coleção de: Itaú Cultural
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Barra de ouro nº 965, Casa de Fundição de Sabará, 1818, Da coleção de: Itaú Cultural
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Barra de ouro nº 121, Casa de Fundição de Vila Rica, 1811, Da coleção de: Itaú Cultural
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Nossa Senhora das Dores, Fase 5ª Máxima (1791/1810), de Antônio Francisco LisboaItaú Cultural

Nesse período, surgiu um mito da arte nacional, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. É dele a imagem de cedro policromado Nossa Senhora das Dores.

Apóstolo Apóstolo, Mestre Valentim, Da coleção de: Itaú Cultural
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Plan de la Baye, et de La Ville de Rio-Janeiro (1740), de René Duguay-TrouinItaú Cultural

A primeira edição das “Memorias” do corsário francês Du Guay-Trouin, que invadiu e conquistou o Rio de Janeiro em 1715, foi impressa em Paris em 1740. Incluída na edição a “Planta da baia da cidade do Rio de Janeiro”, umas das primeiras representações impressas da capital colonial a ter ampla divulgação.

Astrocanyum gynacanthum, Bactris pertinata, Bactris hinta (1830), de Carl Friedrich Philipp von MartiusItaú Cultural

O Brasil dos Naturalistas

Com a chegada da família real e a abertura dos portos, em 1808, o país foi finalmente revelado ao mundo e, nas décadas seguintes, recebeu centenas de artistas e cientistas determinados em registrar o território, seus costumes, sua flora e sua fauna, movidos pela enorme curiosidade represada nos 150 anos em que o país ficou fechado. 

Forêt vierge du Brésil (1822), de Conde de Clarac Claude François FortierItaú Cultural

Esta gravura em cobre executada em 1822 pelo gravador Fortier a partir da grande aquarela do Conde de Clarac é a primeira imagem autêntica da floresta virgem do Brasil a circular na Europa como gravura individual.

Malerische Reise in Brasilien Botocudos, de Johann Moritz Rugendas e P. VigneronItaú Cultural

Com a chegada da família real e a abertura dos portos, em 1808, o país foi finalmente revelado ao mundo e, nas décadas seguintes, recebeu centenas de artistas e cientistas determinados em registrar o território, seus costumes, sua flora e sua fauna, movidos pela enorme curiosidade represada nos 150 anos em que o país ficou fechado.

Indiens dans leur Cabane, Johann Moritz Rugendas, V. Adam, 1835, Da coleção de: Itaú Cultural
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Camacãs / Índia camacã mongoió (1835), de Jean-Baptiste Debret e C. MotteItaú Cultural

Publicado na mesma época do álbum de Rugendas, o livro de Debret também contém numerosas gravuras de índios, tema permanente de interesse para o público europeu.
Debret teve menos oportunidade de observar diretamente os índios que Rugendas, e muitas de suas gravuras adaptaram motivos de gravuras publicadas anteriormente, que representavam índios observados por outros naturalistas.

Painel Panorâmico Alegórico do Rio de Janeiro (1835), de Guillaume Frederic Romny e Félix-Émile TaunayItaú Cultural

O Brasil da Capital

Foco da atenção dos artistas viajantes, o Rio de Janeiro possui rica iconografia que retrata a variedade da vegetação, do mar e da topografia da segunda capital do Brasil. 

Ansieht Jer R Residenz in Rio Janeiro, Franz Frühbeck, 1817, Da coleção de: Itaú Cultural
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Largo do Paço, Palacio, Capella Imperial e Carmo, Carlos Linde, 1860, Da coleção de: Itaú Cultural
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Aqueduto e Convento de Santa Teresa Rio de Janeiro, Carlos Linde, 1860, Da coleção de: Itaú Cultural
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Ilha da Cobras (1834), de Frédéric SalathéItaú Cultural

Vista do Rio de Janeiro, Frédéric Salathé, 1834, Da coleção de: Itaú Cultural
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Vista de Nossa Senhora da Glória e da Baía do Rio de Janeiro, Frédéric Salathé, 1834, Da coleção de: Itaú Cultural
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Botafogo, Frédéric Salathé, 1834, Da coleção de: Itaú Cultural
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Vista Tomada de Santa Teresa, Frédéric Salathé, 1834, Da coleção de: Itaú Cultural
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Largo do Paço (1834), de Frédéric SalathéItaú Cultural

Panorama da Cidade de São Paulo (1821), de Armand Jullien PallièreItaú Cultural

O Brasil das Províncias

Menos retratadas que a capital, as diferentes regiões do Brasil foram às vezes documentadas por artistas viajantes

Encomendada pelo imperador D.Pedro I, Panorama da Cidade de São Paulo, do francês A.J.Pallière, é considerada a obra mais importante da iconografia paulistana anterior à fotografia. O óleo sobre tela desapareceu ao ser vendido após a Proclamação da República e ficou esquecido por 110 anos, até ser redescoberto em 2001, quando foi integrado à Coleção Brasiliana Itaú.

Vista de São Luís do Maranhão (ca.1860), de Joseph Léon RighiniItaú Cultural

Também esquecidas em coleções particulares, a Vista de São Luís do Maranhão, de cerca de 1860, e a Vista Panorâmica da Baía de Belém do Pará, de 1870, ambas pintadas por J. L. Righini, são essenciais na iconografia amazônica.

A Panoramic View of the Bay of Belém do Pará (1870), de Joseph Léon RighiniItaú Cultural

Cachoeira de Paulo Afonso, Germano Wahnschaffe, ca.1863, Da coleção de: Itaú Cultural
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Iguassu Wasserfal, Bernhard Wiedgandt, 1878, Da coleção de: Itaú Cultural
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Condecoração - Ordem Imperial da Rosa (1829/1889)Itaú Cultural

O Brasil do Império

A família real, depois imperial, foi amplamente retratada e desempenhou papel fundamental no desenrolar da arte no Brasil. 

Moeda de ouro, 6.400 réis - Peça da Coroação (1822), de Zepherin Ferrez (anverso) / Thomé Joaquim da Silva Veiga (reverso)Itaú Cultural

A primeira versão da Peça da Coroação, feita no ano da Independência do Brasil (1822) para a sagração do imperador e cunhada em ouro, é tida como a mais valiosa moeda brasileira. Reprovada pelo imperador, sobreviveu em raríssimos exemplares.

Casamento de D. Pedro I e D. Amélia (1829), de Jean-Baptiste DebretItaú Cultural

Pintor da corte, Debret presenciou e registrou a cerimônia de casamento de D. Pedro I com sua segunda mulher, D. Amélia. A ideia era que um óleo sobre tela de grandes proporções fosse feito com base na obra exposta nesse espaço. Com a abdicação do imperador, em 1831, o quadro maior não foi produzido.

D. Pedro II, Johann Moritz Rugendas, 1846, Da coleção de: Itaú Cultural
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Medalha - Casamento de D. Pedro II e Teresa Cristina, Zepherin Ferrez, 1843, Da coleção de: Itaú Cultural
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Ao Feliz Regresso S.S.M.M.I.I., Carlos Linde, 1860, Da coleção de: Itaú Cultural
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Medalha - Campanha do Uruguay, João José da Silva Monteiro, 1852, Da coleção de: Itaú Cultural
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Abolição da Escravatura, Victor Meirelles, 1888, Da coleção de: Itaú Cultural
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Souvenir de Rio de Janeiro (1832), de Jean-Baptiste DebretItaú Cultural

Escravos nas Ruas do Rio de Janeiro (ca. 1814), de Joaquim Cândido GuilhobelItaú Cultural

O Brasil da Escravidão

Capítulo tenebroso e determinante da história brasileira, a escravidão foi retratada por uma série de artistas viajantes. O inglês Henry Chamberlain visitou o Rio de Janeiro em 1817 e, cinco anos depois, lançou em Londres a primeira coleção de gravuras focada na mão de obra escrava. 

Escravos nas Ruas do Rio de Janeiro, Joaquim Cândido Guilhobel, ca. 1814, Da coleção de: Itaú Cultural
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Pilage du Café Pl. 67, Victor Frond, 1861, Da coleção de: Itaú Cultural
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La Cuisine a La Roça Pl. 55, Victor Frond, 1861, Da coleção de: Itaú Cultural
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Le Départ pour la Roca Pl. 47, Victor Frond, 1861, Da coleção de: Itaú Cultural
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Brazil Pittoresco Encaissage et Pesage du Sucre, de Victor Frond, Charles Ribeyrolles e Ph. BenoistItaú Cultural

Medalha - Lei do Ventre Livre / Visconte do Rio Branco, Francisco José Pinto Carneiro / Ernesto de Souza Reis Carvalho, 1871-09-28, Da coleção de: Itaú Cultural
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Livre Premier L'arrivèe des marsiens (1906), de Allvim Correa (1876-1910) e Herbert George WellsItaú Cultural

O Brasil dos Brasileiros 

O Brasil chega ao século XX. Enquanto a república se consolida, a cultura nacional se reconhece – seja questionando a tradição e absorvendo elementos estrangeiros, como fez o modernista Oswald de Andrade na coletânea de poemas Pau Brasil, de 1925, seja compondo crônicas visuais focadas nos tipos da cidade e no meio político, trabalho que o cartunista J.Carlos realizava com senso crítico e bom humor. 

Pensamentos e Saudades - Caderno de Dedicatória, Monteiro Lobato, 1937, Da coleção de: Itaú Cultural
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Pensamentos e Saudades - Caderno de Dedicatória, Monteiro Lobato, 1937, Da coleção de: Itaú Cultural
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Moeda de Cupro-níquel, 50 cruzeiros, 1965, Da coleção de: Itaú Cultural
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Moeda de Prata, 200 cruzados novos, 1989, Da coleção de: Itaú Cultural
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Prova de Cunho, 1 real, 1994, Da coleção de: Itaú Cultural
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Créditos: história

ESPAÇO OLAVO SETUBAL
Avenida Paulista, 149 (pisos 4 e 5)
São Paulo - SP
terça a sexta 9h às 20h
sábado, domingo e feriado 11h às 20h
fone (11) 2168-1777
atendimento@itaucultural.org.br


COORDENAÇÃO GERAL
Eduardo Saron
Henrique Idoeta Soares
Sofia Fan


CURADORIA
Pedro Corrêa do Lago
Vagner Porto (numismática)


PRODUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
Angélica Pompilio de Oliveira
Edson Martins da Cruz


PROJETO EXPOGRÁFICO
T+T Projetos
Daniela Thomas
Felipe Tassara
Tania Menecucci


ARQUITETURA
B7 Arquitetura e Design
Vlamir Saturni


PRODUÇÃO GERAL
Ana Francisca Sales
Edvaldo Silva
Juliana Monteiro dos Santos


PRODUÇÃO DE ARQUITETURA
Aline Arroyo Oliveira
Érica Pedrosa


PRODUÇÃO TÉCNICA
Vinicius Ramos
Wanderley Bispo


APOIO DE PRODUÇÃO E MONTAGEM
Manuseio Montagem e Produção Cultural
Claudia Silva



PROJETO DE ILUMINAÇÃO
Design da Luz Estudio
Fernanda Carvalho


COORDENAÇÃO DE TEXTO
Carlos Costa


PRODUÇÃO EDITORIAL
Lívia Gomes Harazabedian


TRADUÇÃO
John Norman


REVISÃO DE TEXTO
Ciça Corrêa
Polyana Lima
Tatiana Diniz


PRODUÇÃO MULTIMÍDIA
Ricardo Tayra


VÍDEOS E ANIMAÇÕES
Birdo Studio


AMBIENTE VIRTUAL 3D
Jonathan Medina
Marcos Cuzziol


PESQUISA MÓDULO BRASIL DA CAPITAL (DIAGRAMA)
Cau Barata


CONSULTORIA DE CONSERVAÇÃO
Library Services Conservação de Acervos de Biblioteca


AGRADECIMENTOS
Zeca Rudge, Ruy Souza e Silva, Alfredo Gallas, Eduardo Giannetti e equipe do Itaú Cultural


HOMENAGEM AO NUMISMATA
Herculano Pires (in memoriam)

Créditos: todas as mídias
Em alguns casos, é possível que a história em destaque tenha sido criada por terceiros independentes. Portanto, ela pode não representar as visões das instituições, listadas abaixo, que forneceram o conteúdo.
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