Sem Titulo by Fernando CarpanedaMuseu de Arte de Brasília - MAB
Paisagens.
O acervo do Museu de Arte de Brasília conta com uma grande quantidade de obras que adotam a própria cidade – suas vistas, sua arquitetura, seus lugares – como tema. O mito de Brasília como uma “cidade especial”, um local incomum, único, de beleza particular, certamente exerceu seu poder sobre os artistas locais, que absorveram essa influência de diferentes maneiras, eventualmente crítica, eventualmente celebratória.
FERNANDO CARPANEDA
Nesta pintura, Carpaneda retratou um canteiro que existia, à época, ao lado do Bar Beirute, o qual está em funcionamento até os dias de hoje e é conhecido por reunir artistas e demais intelectuais desde a década de 1960.
Guapuruvu by Betty BettiolMuseu de Arte de Brasília - MAB
BETTY BETTIOL.
O guapuruvu é uma das árvores que florescem e colorem Brasília durante o período de estiagem, criando tapetes coloridos, quando as flores caem no chão
UMA JANELA PARA O CAMPO by LOURENCO DE BEMMuseu de Arte de Brasília - MAB
LOURENÇO DE BEM.
Óleo sobre tela, sobre compensado, 71 x 32 cm
Sinais de Luz (1983) by Rômulo AndradeMuseu de Arte de Brasília - MAB
RÔMULO ANDRADE.
O famoso “céu de Brasília” (o plano diretor da cidade estabelece uma altura limite para os prédios, o que permite que sempre se tenha uma vista ampla do firmamento no local) foi o tema escolhido pelo artista para figurar em uma série de obras que criou na década de 1980.
Sem Titulo by Toninho de SouzaMuseu de Arte de Brasília - MAB
TONINHO DE SOUZA.
Apesar de não possuir título, a obra retrata a famosa Catedral Metropolitana de Brasília, projeto de Oscar Niemeyer.
Sem Titulo by Ricardo StummMuseu de Arte de Brasília - MAB
RICARDO STUMM.
Mais conhecido por seu trabalho em escultura, nesta obra Stumm parece fazer uma representação esquemática, ou conceitual, do Panteão da Pátria, visto a partir da cúpula invertida do Congresso Nacional.
Bras Ilha Cerrado um Jardim por todos os lados (1993) by Bené FontelesMuseu de Arte de Brasília - MAB
BENÉ FONTELES. Bras Ilha Cerrado.
BENÉ FONTELES Bras Ilha Cerrado - um jardim por todos os lados. 1993.
Vermelho Doce by Toninho de SouzaMuseu de Arte de Brasília - MAB
Coisas
Coisas Se o gênero da natureza-morta caiu em desuso na arte da segunda metade do século XX, os objetos não perderam seu potencial simbólico, assumindo diferentes aspectos na produção brasiliense, entre os anos de 1980 e 2000.
TONINHO DE SOUZA.
A obra faz parte de uma fase na produção do artista, iniciada no ano anterior, que o mesmo chama de “melanciacultura”, em que investigava plasticamente a forma da melancia e suas relações com a cultura tropical.
Tucano Caju E Lobeira do Cerrado by Toninho de SouzaMuseu de Arte de Brasília - MAB
TONINHO DE SOUZA.
Essa obra do artista passa a incorporar elementos que antecipariam o estilo que passou a adotar na década seguinte, em que pinceladas em forma de lua crescente (que podem remeter à ideia de penas, de bicos de pássaros, de fatias de melancia etc.)- "melantucanarismo".
Mesa 1 O Sonhador de Objetos by Andre Lafeta Museu de Arte de Brasília - MAB
ANDRÉ LAFETÁ.
A representação de objetos na obra de Lafetá passa ao largo da mera observação. Apesar da representação figurativa, o objeto deixa de ser uma coisa real, para ser uma coisa inventada, que existe apenas no campo pictórico.
Elevador (1980) by Fernando de Castro LopesMuseu de Arte de Brasília - MAB
Pessoas
A figura humana voltou a assumir um papel de destaque na arte brasiliense, sobretudo a partir dos anos de 1980.Dessa década, ingressaram no acervo do MAB obras as quais possuem um ponto em comum, que é a vida na cidade e a rotina de seus habitantes.
FERNANDO LOPES.
Grafite sobre papel, 65 x 50 cm.
Sardinhas Urbanas (1984) by Darlan RosaMuseu de Arte de Brasília - MAB
DARLAN ROSA.
Darlan Rosa é um importante artista de Brasília, conhecido sobretudo por suas grandes esculturas esféricas espalhadas pela cidade (o MAB possui três delas). Nesse raro trabalho com figuras humanas, o artista critica a rotina da vida urbana.
Assunto N 1 by Ralph GehreMuseu de Arte de Brasília - MAB
RALPH GEHRE.
A obra faz parte da segunda exposição individual do artista, de 1985. Nas palavras de Gehre, as cenas retratadas nas telas não eram “literais ou fotográficas”, mas “se reportavam a lugares específicos do Plano Piloto”.
A Caminho do Cerrado by Helena LopesMuseu de Arte de Brasília - MAB
HELENA LOPES.
Nessa obra de Lopes, a presença humana é insinuada mais por sua ausência do que por sua presença. A terra vermelha, típica da região de cerrado do DF, é efetivamente aglutinada na superfície da obra – não se trata de mera representação pictórica.
Criação (2005) by Ricardo StummMuseu de Arte de Brasília - MAB
RICARDO STUMM.
Stumm é um dos principais escultores em Bronze de Brasília. Nesta obra, o contexto da cidade desaparece completamente – a figura, representada apenas por um fragmento – pode remeter à ideia de humanidade em geral, assumindo, dessa maneira, um caráter universal.
Texto: Marcelo Jorge