Rossini Quintas Perez
é um dos mais respeitados gravadores brasileiros. Artista internacionalmente conhecido, ele experimentou diversas linguagens e técnicas artística – o desenho, a pintura e o metal – não só na elaboração de suas matrizes e gravuras, como também na criação de objetos únicos e singulares, de uso pessoal. Caminhou ainda pela fotografia, segmento que o atrai até hoje e constitui um rico acervo. A exposição apresenta um recorte da produção artística de Rossini Perez presente na Coleção de Gravura do Museu Nacional de Belas Artes.
Escada (1954), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Na década de 1950 favelas, morros, barcos e cais foram representados nos linóleos de Rossini. Trabalhos marcados por linhas e planos sucessivos e distintos.
Barcos (1955), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Favela (1956), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Ponta-seca (1960), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
A década de 1960 é rica em produção e experimentações, que já se haviam iniciado nos anos anteriores. Nessa época, Rossini já se instalara em Paris.
Sem título (1962), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Debandando (1964), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
No final dos anos 60, surgiram os relevos, e o emprego da cor foi mais constante. Saindo da linha abstrata, foi buscar temas nas reminiscências da infância ou na África e adotou uma linguagem interpretativa dos elementos: novelos, nós, braceletes, botões, cintas, etc.
Afrontamento I (1962), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Gravura laranja (1965), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Hache [Machado]" (1966), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Bridée (1965), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
TROIS CARREAU [Três azulejos] (1966), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Tonsurada (1967), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Caju (1975), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Torção no quadrado (1975), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Enroscada (1975/1976), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Novelo africano (1976), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Botão do Alamar (1977), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Constata-se, também, o interesse de sugerir planos superpostos, permitindo, como nesta gravura, que se acompanhe a passagem de um botão pela abertura que duas fitas criam no papel.
Angolana (1979), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Alfinete (2006), de Rossini PerezMuseu Nacional de Belas Artes
Rossini Perez: Desenhos, Matrizes e Gravuras
Acervo Museu Nacional de Belas Artes
Caixa Cultural São Paulo
De 28 de novembro de 2009 a 17 de janeiro de 2010
Caixa Cultural Brasília
De 28 de janeiro a 28 de fevereiro de 2010
Curadoria
Laura Maria Neves de Abreu