Mulheres na Ciência

Devido às suas contribuições revolucionárias, desde 2009, na segunda terça-feira de outubro é comemorado o Dia de Ada Lovelace, dando destaque às mulheres na ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Os desdobramentos de suas descobertas impactaram a atualidade, com a radioterapia, o raio-x, a energia nuclear e a comunicação por ondas de rádio, presentes em antenas, radares, satélites e celulares. 

Em 1977, o elemento químico 109 da tabela periódica recebeu o nome de meitnério (Mt) em sua homenagem e, desde o ano 2000, a European Physical Society concede o prêmio Lise Meitner aos inovadores na área da física nuclear na Europa.

Durante seu tempo como líder técnica na agência, foi responsável por calcular as trajetórias, janelas de lançamento e caminhos de retorno de emergência das viagens espaciais do Projeto Mercury e Projeto Gemini, incluindo o Apollo 11, que resultou no sucesso da chegada do homem à Lua em 1969.

Dedicou sua vida como cientista em uma época com poucas oportunidades para as mulheres neste ramo de trabalho. Apesar da morte prematura, suas contribuições para os estudos da biologia e da medicina ainda impactam os dias de hoje.

Laureada com vários prêmios importantes, publicou, ao longo de sua trajetória acadêmica, 377 trabalhos científicos e mais de 250 artigos para leigos na ciência, tornando-se uma das cientistas brasileiras mais conhecidas, tanto no meio científico como do grande público.  

Hoje é reitora e pesquisadora de astrofísica na Universidade de Chicago. No ano de 2021 tornou-se membra de duas das mais importantes academias de ciência dos EUA: American Academy of Arts and Sciences e Academia Nacional de Ciências, que, só neste ano, elegeu 120 membros, sendo 59 mulheres.  

Tanto Jennifer quanto Emmanuelle, dividiram em 2020 o Prêmio Nobel de Química, integrando-as ao total de 57 mulheres que receberam um Prêmio Nobel, contra o total de 873 homens já premiados.

Graças aos seus estudos e desenvolvimento de um método de edição de genoma, juntamente com a pesquisadora Jennifer Doudna, ambas conquistaram o Prêmio Nobel de Química em 2020, alcançando o marco histórico de serem a primeira dupla feminina a recebê-lo.

Contribuiu com a construção de um dos maiores receptores de luz do mundo, usado para descobrir a localização da colisão entre duas estrelas de nêutrons. Hoje atua como professora na Universidade de Brandeis, sendo um dos grandes nomes na linha de frente das investigações astronômicas no século XXI.

Jaqueline também integrou a equipe que sequenciou o genoma do vírus Zika e realizou estudos a respeito do HIV. Dedica-se à investigação da dengue em seu pós-doutorado.

Atualmente também atua em escolas, ministrando palestras e organizando encontros para compartilhar seu conhecimento e encorajar mais jovens a ingressar no mundo da ciência, tecnologia, engenharia e matemática.