Conheça a Câmara dos Deputados

O Congresso Nacional fica na Esplanada dos Ministérios, na região central de Brasília. Neste prédio, formado por duas torres e duas cúpulas, trabalham 513 deputados federais, 81 senadores, além dos funcionários responsáveis por assessorar o trabalho legislativo.

A cúpula menor, voltada para baixo, abriga o Senado Federal. A cúpula maior, voltada para cima, abriga a Câmara dos Deputados. Atrás do edifício principal e entre as duas cúpulas se encontram duas torres de 28 andares: uma delas pertence à Câmara e a outra ao Senado.

É a entrada principal do Congresso Nacional. O acesso é pela rampa, que é utilizada pelo cerimonial para recepcionar autoridades. A rampa e o salão também recepcionam o Presidente da República em cerimônias oficiais. O nome do lugar faz referência ao seu piso em granito preto. 

A peça em lã mede 3,2 x 4,8 metros e apresenta motivos abstratos, com formas irregulares e assimétricas. A obra foi criada em 1973 por Roberto Burle Marx, artista de múltiplas expressões que se destacou no paisagismo, pintura, escultura, tapeçaria e criação de joias. 

Painel de autoria do artista plástico Athos Bulcão, com 24 metros de comprimento e 4,5 metros de altura. A composição em mármore branco e granito preto empregam sobriedade e movimento ao salão. 

Trecho do discurso do presidente Juscelino Kubitschek proferido em 1957 por ocasião da sanção da lei que determinou a mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasília. A assinatura aconteceu no Palácio do Catete.

O Salão Nobre é o espaço onde o presidente  da Câmara recepciona chefes de Estado e de governo. O espaço também é utilizado para eventos institucionais. Oscar Niemeyer sempre buscou incorporar obras de arte e imobiliário de design adequados aos espaços arquitetônicos.     

O painel, de autoria da artista Marianne Peretti, é confeccionado em vidro artesanal e cristal branco fosco e marrom. O título remete à mitologia grega, pois Pasiphae é o nome da filha do deus-sol Hélio, esposa do Rei Minos e mãe de Minotauro.

Produzido por Athos Bulcão em 1978, o painel de madeira laqueada em azul escuro tem 13 metros largura e 4,3 metros de altura.

Esta obra de Glênio Bianchetti intitula-se Bumba Meu Boi, uma das mais famosas festas folclóricas brasileiras. O artista gaúcho mudou-se para a capital do país na década de 1960. 

No Salão Verde circulam líderes sindicais e empresariais, autoridades e jornalistas. O salão dá acesso ao Plenário Ulysses Guimarães e a outros anexos da casa. O espaço conta com obras de artistas como Alfredo Ceschiatti, Athos Bulcão, Di Cavalcanti e Marianne Peretti.    

A galeria de presentes protocolares reúne peças de mais de 60 países. Os objetos são frutos das trocas de condecorações e objetos entre autoridades da Câmara e chefes de poderes de outros países. A norma interna determina o recolhimento dos objetos ao Museu da casa. 

Assinada pela artista franco-brasileira Marianne Peretti, a obra "Pássaro" é feita de ferro fundido laqueado em tinta branca e foi produzida em 1983.

Esta é uma das obras mais famosas de Athos Bulcão no Congresso Nacional. O painel foi criado no início da década de 1970, quando o edifício principal sofreu um acréscimo de 15 m de largura em sua fachada posterior. A  ampliação permitiu restaurar o espaço livre do Salão Verde.

A escultura de meio corpo de um anjo feito em bronze dourado é do artista mineiro Alfredo Ceschiatti. A obra fez parte do estudo para instalação dos anjos da Catedral de Brasília, que também são do artista.    

O conjunto easy chair, banqueta e poltrona alta, foi concebido por Oscar Niemeyer e sua filha Ana Maria. Utilizando madeira prensada e laqueada, a dupla concebeu um mobiliário que consegue representar a curva, aspecto tão caro à obra do arquiteto.     

O painel "Araguaia", em vidro temperado, tem linhas desenhadas à jato de areia que lembram o curso de um rio. A autoria é de Marianne Peretti, que fez uso de uma técnica que parece dar movimento às figuras geométricas desenhadas sobre o vidro. 

Painel de Emiliano Di Cavalcanti, com cerca de 3 metros de altura por 9 metros de comprimento. A obra é uma homenagem aos trabalhadores que vieram de várias partes do país para construir a capital de todos os brasileiros. 

O muro escultórico em madeira laqueada e verde escuro é uma criação de Athos Bulcão. A divisória atende à proposta de Oscar Niemeyer de delimitar os espaços e valorizar os espaços do Salão Verde. 

A galeria situada na parte superior reúne 400 cadeiras destinadas aos cidadãos e visitantes que desejam acompanhar os debates e votações. O acesso é livre nos horários das sessões. Entre o plenário e galeria está situada a galeria de honra, destinada às autoridades convidadas.

Assim como o Salão Negro, o Salão Branco é uma área comum entre a Câmara dos Deputados e o Senado. O espaço também é conhecido como Chapelaria, expressão que vem da época em que se usava chapéu. É a área de desembarque de autoridades, jornalistas e visitantes.