1970-1980: Nacionalização do Dia da Consciência Negra no Brasil

NOSSAS HISTÓRIAS – DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Do Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

Nossas Histórias: vidas, lutas e saberes da gente negra

Jaques Felix Trindade. “Capa”. Jornegro, São Paulo, n. 5, 1978. (1978), de Jaques Felix Trindade e JornegroGeledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

Marcha Zumbi está Vivo, Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1983 (1983-11-18), de Acervo do fotógrafo Januário GarciaGeledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

20 DE NOVEMBRO – DIA DA CONSCIÊNCIA DE UMA NAÇÃO NEGRA

Nas décadas de 1970 e 1980, a proposta do 20 de novembro como Dia da Consciência Negra, impulsionada pelo Grupo Palmares de Porto Alegre, encontrou acolhida em corações e mentes em todo o Brasil. As memórias reivindicadas ou preservadas ao longo de gerações ganharam contornos cada vez mais definidos de uma agenda de luta de alcance nacional. Por meio de uma infinidade de ações nas capitais e nos interiores, Zumbi foi se firmando como grande expressão da capacidade humana da gente negra para confrontar a escravidão e o racismo. A reescrita da história do Quilombo dos Palmares abria caminho para outras narrativas em que africanos e seus descendentes eram reconhecidos como protagonistas de trajetórias individuais e coletivas de liberdade.

Solano Trindade, de Fotografia: Autoria Não Identificada (Unknown). Acervo da Família de Solano Trindade.Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

"Cantos dos Palmares" de Solano Trindade por Leonardo Ângelo de Oliveira
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"ZUMBI FOI REDIMIDO..."

Incontestavelmente, as distâncias impostas por um país continental como o Brasil não foram suficientes para isolar o poeta negro gaúcho Oliveira Silveira (1941-2009) em seus esforços para promover um novo reencontro com as histórias das lutas palmarinas na virada dos anos 1960 para os 1970. Desafiando meras coincidências, sua poética da liberdade encontraria ressonância nos versos de uma boa quantidade de vates, a exemplo de Solano Trindade (1908-1974), poeta representante da diáspora afro-pernambucana no Sudeste. Em “Canto dos Palmares”, ao se ver como parte da épica quilombola, ele impulsiona as novas gerações a lutar por justiça na atualidade. Ouça o poema completo na interpretação do historiador Leonardo Ângelo da Silva.

Cartaz Zumbi (1978), de Cartaz de Autoria Não Identificada. Tição, Porto Alegre, n. 2, ano II, ago. 1979.Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

CONSCIÊNCIA NEGRA CONTRA A DITADURA

Cartaz produzido para a primeira atividade do, então, Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial (MNUCDR) no 20 de Novembro de 1978. O material foi aprovado na III Assembleia Nacional da organização, realizada em 3 e 4 de novembro, no Instituto Cultural Brasil-Alemanha (ICBA), em Salvador, Bahia. Agentes do Serviço de Inteligência Nacional (SNI) tentaram impedir a realização da atividade, utilizando o argumento de que aquela mobilização atentava contra a Lei Afonso Arinos, de 1951, que proibia justamente a discriminação racial no Brasil. Ana Célia da Silva, professora aposentada da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), recorda-se da presença da filósofa Lélia Gonzalez e sua atuação decisiva num momento de conflito:

Lelia Gonzalez, Acervo do fotógrafo Januário Garcia, Da coleção de: Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne
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Ana Célia da Silva, de Acervo pessoal de Ana Célia da Silva. Fotografia de Alberto Lima.Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

Dra. Ana Célia Silva
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Em sua primeira carta de princípios, o MNU reconhecia como “negro todo aquele que possui na cor da pele, no rosto ou nos cabelos sinais característicos dessa raça” e se colocava na “defesa do povo negro em todos os aspectos políticos, econômicos, social e cultural”.

I FECONEZU (1978), de Cartaz de Autoria Não Identificada. Revista do Movimento Negro Unificado, São Paulo, nov. 1981.Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

FESTIVAL COMUNITÁRIO NEGRO ZUMBI

Ao contrário do que muitos pensam, a fundação do MNUCDR, em 1978, não marcou o ressurgimento do Movimento Negro em resposta à ditadura militar. Em vez disso, a novidade vinha da proposta de articulação de organizações diferentes e já existentes. Em São Paulo, a Federação das Entidades Afro-Brasileiras (FEABESP) tinha sido criada em 1976, iniciando a publicação do periódico Jornegro dois anos depois. Outras associações também existiam no interior do estado, a exemplo dos clubes sociais negros e iniciativas como Grupo de Teatro Evolução, de Campinas.

Foi nesse cenário de promoção de conexões entre experiências semelhantes e afirmação do 20 de Novembro como Dia Nacional da Consciência Negra que teve início a realização do Festival Comunitário Negro Zumbi (Feconezu). A primeira edição aconteceu na cidade Araraquara também em 1978, reunindo cerca de mil pessoas. Na ocasião foi lançado o primeiro número dos Cadernos Negros, no qual foram publicados poemas de Henrique Cunha Jr., Angela Lopes Galvão, Eduardo de Oliveira, Hugo Ferreira da Silva, Celinha (Célia Aparecida Pereira), Jamu Minka, Oswaldo de Camargo e Luiz Silva Cuti. Assim como o MNU e os Cadernos Negros, o Feconezu segue em atividade, especificamente no interior paulista.

Jaques Felix Trindade. “Zumbi”. Jornegro, São Paulo, n. 2, mai. 1978, Jornegro, 1978-05, Da coleção de: Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne
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ZUMBI NAS ESCOLAS

Foi nesse cenário de promoção de conexões entre experiências semelhantes e afirmação do 20 de Novembro como Dia Nacional da Consciência Negra que teve início a realização do Festival Comunitário Negro Zumbi (Feconezu). A primeira edição aconteceu na cidade Araraquara também em 1978, reunindo cerca de mil pessoas. Na ocasião foi lançado o primeiro número dos Cadernos Negros, no qual foram publicados poemas de Henrique Cunha Jr., Angela Lopes Galvão, Eduardo de Oliveira, Hugo Ferreira da Silva, Celinha (Célia Aparecida Pereira), Jamu Minka, Oswaldo de Camargo e Luiz Silva Cuti. Assim como o MNU e os Cadernos Negros, o Feconezu segue em atividade, especificamente no interior paulista.

Jaques Felix Trindade. “Zumbi”. Jornegro, São Paulo, n. 3, jul. 1978, Jornegro, 1978-07, Da coleção de: Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne
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Jaques Felix Trindade. “Zumbi”. Jornegro, São Paulo, n. 4, set. 1978, Jornegro, 1978-09, Da coleção de: Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne
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Jaques Felix Trindade. “Zumbi”, Jornegro, São Paulo, n. 5, nov. 1978., Jornegro, 1978-11, Da coleção de: Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne
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Jornegro, n. 7, 1979, p. 16. (1979), de JornegroGeledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

Reunião com representantes do Conselho Geral do Memorial Zumbi em Brasília (1980), de Acervo Particular de Lydia GarciaGeledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

PARQUE HISTÓRICO NACIONAL – MEMORIAL ZUMBI

Os primeiros debates públicos em defesa da criação do “Parque Histórico Nacional – Memorial Zumbi” aconteceram em Maceió, Alagoas, em 1980. Já na proposta inicial, o monumento deveria ser erguido no sítio histórico da Serra Barriga, no município de União dos Palmares. Intelectuais ativistas ligados ao Movimento Negro, a partir de diferentes pontos do país, se mobilizaram para tornar esse sonho uma realidade. Também estiveram envolvidas instituições públicas como a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Fundação Nacional Pró-Memória, Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) e o Governo do Estado de Alagoas. Nesta fotografia, encontram-se Carlos Moura, Dulce Pereira, Lydia Garcia, Mariza Ricupero, Olímpio Serra, Zezito Araújo, Willy Mello, entre outros.

Abdias do Nascimento beija o chão de Palmares, Januário Garcia, 1985, Da coleção de: Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne
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A SUBIDA COLETIVA À SERRA DA BARRIGA DE 1981

Em novembro de 1981, cerca de mil de militantes promoveram uma subida coletiva à Serra da Barriga. O fotógrafo Januário Garcia conta essa história através de suas lentes. Foi ele quem registrou o momento em que Abdias do Nascimento beijou o chão de Palmares em sinal de respeito, na presença de companheiras e companheiros de luta, como Lélia Gonzales e Helena Theodoro. Outras subidas coletivas seriam realizadas até a concretização do projeto.

Serra da Barriga, Januário Garcia, 1981, Da coleção de: Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne
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Negritude, ano II, n. 4, nov.-dez 1987. (1987), de NegritudeGeledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

"Palmares" Inaldete Pinheiro de Andrade
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FRUTOS DA UTOPIA - PARQUE MEMORIAL QUILOMBO DOS PALMARES

A implantação do Parque Memorial Quilombo dos Palmares aconteceu apenas em 2007. Apesar dessas quase três décadas de batalhas, Inadelte Pinheiro de Andrade, reconhecida como uma das principais responsáveis pela rearticulação do Movimento Negro em Pernambuco e que também esteve na Serra da Barriga em 1981, teve a alegria de testemunhar essa conquista. Inaldete nasceu na cidade de Parnamirim, Rio Grande do Norte, em 1946, mas fez do Recife sua terra de vida, afetos e lutas. Enfermeira e mestra em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ela tem dedicado especial atenção à escrita da literatura negra infanto-juvenil e às reflexões sobre a literatura negra no Brasil. Ouça o poema “Palmares”, de sua autoria, publicando no jornal Negritude, em 1987.

Marcha Zumbi está Vivo, Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1983. (1983-11-18), de Acervo do fotógrafo Januário GarciaGeledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

MARCHA ZUMBI ESTÁ VIVO – RIO DE JANEIRO, NOVEMBRO DE 1983

Ao longo da década 1980, além das ações internas, ativistas de diferentes entidades do Movimento Negro investiram na realização de manifestações de rua. A ocupação de espaços públicos nos anos finais da ditatura militar era uma demonstração importante da confiança que indivíduos e grupos negros tinham para se afirmar como sujeitos políticos e históricos. Mesmo sem ter dimensão nacional, a Marcha Zumbi está Vivo, realizada no Rio de Janeiro em 18 de novembro de 1983, foi fundamental para o processo de incorporação do Dia da Consciência Negra no calendário das datas cívicas exaltadas no período de redemocratização.

CULTNE DOC - Movimento Negro 1983 - Marcha e Ato - 20 NovGeledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

Akomabu, São Luís, ano 1, n. 5, 1986. (1986), de AkomabuGeledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

CENTRO DE CULTURA NEGRA: UMA VOZ PALMARINA NO MARANHÃO

Fundado em 19 de setembro de 1979, em São Luís, o Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN/MA) também se destacou no processo de nacionalização do Dia da Consciência Negra. Num momento em que muitos ativistas atuavam de acordo com a falsa dicotomia entre cultura e política, o CCN demonstrava a potencialidade da confluência entre os dois campos. Graças ao Bloco Afro Akomabu e outras ações de caráter político, social, cultural, religioso e educacional, o CCN reduziu distâncias e fortaleceu o diálogo com a população maranhense. Além disso, figura como uma organização pioneira no reconhecimento e na defesa das comunidades negras rurais quilombolas ou terras de preto no estado e no Brasil.

Filhos de Zumbi Grupo de Dança Africana, de Acervo Particular de Lydia GarciaGeledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

LEGADOS DE PALMARES NA NOVA CAPITAL

Não demorou muito para que as primeiras expressões do protesto negro se fizessem perceber em Brasília, a nova capital federal, inaugurada em 1960. A própria organização urbanística do Distrito Federal mantinha a tendência de naturalizar desigualdades e reproduzir práticas cotidianas de discriminação racial. As primeiras organizações negras formalmente estabelecidas, ainda na década de 1970, foram o Centro de Estudos Afro-Brasileiros (Ceab) e o Movimento Negro Unificado (MNU). Além dessas, experiências como o Grupo de Dança Africana Filhos de Zumbi e Instituto Nacional Afro-Brasileiro (Inabra) também merecem ser lembradas aqui por sua contribuição à valorização da história das lutas quilombolas de Palmares. Foi da articulação entre diferentes segmentos da gente negra do DF que foi possível estabelecer a tradição de realização de atos públicos, shows, seminários e festas em novembro. Em 1986, a festa Azeviche se destacou entre as muitas comemorações em Brasília e nas então chamadas “cidades-satélites”.

Monumento Zumbi Rio de Janeiro (1986)Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

MONUMENTO A ZUMBI NO RIO DE JANEIRO – 1986

Em 20 de novembro de 1986, a Avenida Presidente Vargas no Rio de Janeiro, na altura da Pequena África/Praça XI, passou a ser ocupada pelo monumento em Homenagem a Zumbi dos Palmares. A composição de sete metros de altura foi formada por uma base de 38m x 16m sobreposta pela réplica em bronze da representação da cabeça de um antigo rei de Ilê Ifé. A iniciativa, fruto da Lei n. 689, de 1983, deu motivo para polêmicas, um tanto de comentários infelizes por parte de especialistas bem intencionados e ressignificações promovidas por ativistas do Movimento Negro e adeptos de religiões de matriz africana. É que, diferentemente da imagem de referência, as origens de Zumbi dos Palmares não remetiam ao território da atual Nigéria, mas a regiões ocupadas por povos de língua bantu localizados nas regiões do Congo e Angola. Com o passar o tempo, apesar das inconsistências históricas, o monumento a Zumbi dos Palmares se consagrou como afirmação das lutas negras no Brasil. Justamente por isso tem sido espaço de celebrações e também alvo de ações racistas de vandalismo.

Toque para explorar

Marcha da Falsa Abolição (1988-05-11), de Januário GarciaGeledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

MARCHA DA FALSA ABOLIÇÃO – RIO DE JANEIRO, MAIO DE 1988

Desbancando a imagem da “princesa Isabel, redentora”, Zumbi dos Palmares foi alçado ao lugar de personalidade central do Centenário da Abolição da Escravidão no Brasil, em 1988. Ativistas e organizações do Movimento Negro dedicavam-se intensamente ao desmonte do mito da democracia racial, e a afirmação de uma narrativa histórica que reconhecesse o protagonismo da gente negra na defesa de sua própria liberdade era fundamental. A Marcha da Falsa Abolição, realizada na quarta-feira de 11 de maio, no Rio de Janeiro, é um dos exemplos mais marcantes dessa reviravolta que até hoje impacta a imagem que o Brasil tem de si mesmo.

CULTNE DOC - Marcha de 88 - Reflexão 125 anosGeledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

Cuti e Vera Lopes em leitura dramática do texto Tenho Medo de Monólogo (2017), de Antonio TerraGeledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne

Vera Lopes sobre a nacionalização do Dia da Consciência Negra
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“EXISTIA UMA VONTADE NACIONAL”

“O que a gente fazia e o que se fazia... se fazia... como verdade ali... sem dimensionar até onde aquilo que se estava fazendo ia chegar...”
Assim começa esse depoimento da atriz afro-gaúcha Vera Lopes sobre o processo de nacionalização do 20 de Novembro como Dia da Consciência Negra. Ouça na íntegra.

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Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, Da coleção de: Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne
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CULTNE - Acervo Digital de Cultura Negra, Da coleção de: Geledés Instituto da Mulher Negra | Rede de Historiadores Negros | Acervo Cultne
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Créditos: história

Este painel é parte do projeto de exposições virtuais Nossas Histórias: vidas, lutas e saberes da gente negra, uma parceria entre a Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros com o Geledés – Instituto da Mulher Negra e o Acervo Cultne.

Curadoria coletiva: Aline Najara da Silva Gonçalves, Ana Flávia Magalhães Pinto, Bethania Pereira, Bruno Pinheiro, Carlos Silva Júnior, Fernanda Oliveira da Silva, Francisco Phelipe Cunha Paz, Jonatas Roque Ribeiro, Leonardo Ângelo da Silva e Lucimar Felisberto dos Santos
Pesquisa de imagem: Ana Flávia Magalhães Pinto
Texto: Ana Flávia Magalhães Pinto
Edição de Áudio: Leonardo Ângelo da Silva
Edição de Vídeo: Asfilófio Filho
Produção: Ana Flávia Magalhães Pinto e Leonardo ngelo da Silva
Revisão técnica: Aline Najara da Silva Gonçalves, Bethania Pereira e Lucimar Felisberto dos Santos
Administração: Natalia de Sena Carneiro

Agradecimentos especiais: Ana Célia da Silva, Inaldete Pinheiro de Andrade, Januário Garcia, Lydia Garcia, Marcelo Tomé, Marcus Guellwaar Adún Gonçalves, Silvany Euclênio e Vera Lopes.

Créditos: todas as mídias
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