Vestido de Autor DesconhecidoMuseu Nacional do Traje
Este período também conhecido como os Loucos Anos 20, é uma época de prosperidade, de procura do prazer, de usufruto da vida nocturna e de renovação artística.
O consumo de revistas de moda generaliza-se, sendo as mais populares a Voga, Modas & Bordados e Eva.
Vestido (1920/1930) de Autor DesconhecidoMuseu Nacional do Traje
As tendências de moda continuam a chegar de França através das elites burguesas, que compram e se inspiram nas propostas das casas de Alta Costura parisienses.
Em simultâneo, os grandes armazéns implementam novos hábitos de consumo e democratizam a moda.
Vestido (1920/1925) de Autor DesconhecidoMuseu Nacional do Traje
O vestuário feminino dá o passo definitivo para a funcionalidade, acompanhando o estilo Art Déco, caracterizado por uma geometria decorativa e elegante.
Vestido (1920/1925) de Autor DesconhecidoMuseu Nacional do Traje
A jovem da década de 1920 rejeitou as formas generosas e curvilíneas do corpo de inícios do século XX, procurando uma figura andrógina de peito liso.
Retrato de Maria Luísa Cabral Metelo (1925) de Jean-Gabriel DomergueMuseu Nacional do Traje
A Garçonne, de silhueta andrógina, personifica a mulher moderna e livre, com o cabelo muito curto e abundante maquilhagem. Ela dança e fuma em locais públicos.
Vestido (1920/1930) de Autor DesconhecidoMuseu Nacional do Traje
Os vestidos de linhas direitas com cintura descaída, enfatizam um peito liso, e um corpo sem curvas.
Vestido (1920/1928) de Autor DesconhecidoMuseu Nacional do Traje
O comprimento das saias varia ao longo da década. Contudo, só entre 1926 e 1928 é que estas descobrem os joelhos, tornando-se uma forte imagem desta época.
Vestido (1925) de Autor DesconhecidoMuseu Nacional do Traje
Independentemente da época, o traje de noite sempre adoptou as tendências do traje do dia-a-dia. Contudo, o traje feminino para a noite apresenta características específicas. Para dançar os vestidos eram curtos, com decotes redondos ou quadrados, geralmente cortados em evasée.
Vestido (1926/1927) de Autor DesconhecidoMuseu Nacional do Traje
Os tecidos mais apreciados são os chiffons, as mousselines, os crepes e os cetins, que se enchem de missangas, lantejoulas, bordados, rendas e franjas.
Vestido (1925) de Autor DesconhecidoMuseu Nacional do Traje
O preto, embora seja uma cor de eleição, rivaliza com os vestidos de cores vivas.
As mangas cavas exibem os braços que logo se cobrem com luvas altas.
"Uma menina deve ser duas coisas: elegante e fabulosa."
Coco Chanel
Textos: Dina Caetano Dimas
Exposição Online: Cândida Caldeira
Fotografias: Photos: © DGPC/ADF/ © Art Camera by Google Cultural Institute
