Transporte Público em Maputo, Moçambique

Uma Jornada de Desafios por Yassmin Forte

Do Museu Virtual da Lusofonia

Ainda tem espaco 1 (21th Century), de Tatiane OliveiraMuseu Virtual da Lusofonia

Em direção a muitos lugares

Ao longo do dia, pelas ruas de Maputo, em especial nas paragens dos transportes públicos, ouvimos os "cobradores" a baterem a carroçaria dos carros com fortes palmadas enquanto gritam:
“COSTA DO SOL, ANJO VOADOR, XIPAMANINI, BAIXA, LIBERDADE, MUSEU, PATRICE LUMUMBA, XIQUELENE”.

Ainda tem espaco 1 (21th Century), de Tatiane OliveiraMuseu Virtual da Lusofonia

Sons das Chapas

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"Chapas"

Tipo de transporte em Maputo

Ainda tem espaco 2 (21th Century), de Tatiane OliveiraMuseu Virtual da Lusofonia

Tipos de transportes públicos

Em Maputo, podemos encontrar diferentes tipos de transportes públicos: Chapas 100 (minibus de 15 lugares); Autocarros de 25 lugares; My Love (expressão usada para designar carrinhas de caixa aberta e camionetas operando sem licença) e os Transportes Públicos de Maputo.

Hora de ponta (21th Century), de Tatiane OliveiraMuseu Virtual da Lusofonia

Transportes Públicos de Maputo

Parte significativa da população usa os transportes públicos para se deslocar, pois, muitas pessoas vivem na periferia ou não têm veículo próprio.

Filas (21th Century), de Tatiane OliveiraMuseu Virtual da Lusofonia

Falta de oferta de serviços de transportes

O crescimento da demanda de Maputo nos últimos anos não foi acompanhado pela ampliação da oferta do serviço de transportes. Há uma incapacidade efetiva em relação à oferta, evidenciada a partir das grandes filas de passageiros e da superlotação dos veículos.

Filas (21th Century), de Tatiane OliveiraMuseu Virtual da Lusofonia

Filas

Paragem "Costa do Sol"

Fila 1 (21th Century), de Tatiane OliveiraMuseu Virtual da Lusofonia

Filas

Paragem "Costa do Sol"

Lotação (21th Century), de Tatiane OliveiraMuseu Virtual da Lusofonia

Superlotado

Paragem 24 de julho (21th Century), de Tatiane OliveiraMuseu Virtual da Lusofonia

Estado de conservação dos veículos

Tudo isso se agrava pelo estado de conservação dos veículos. Muitos deles já percorreram demasiados quilômetros, sem a manutenção necessária.

Paragem 24 de julho (21th Century), de Tatiane OliveiraMuseu Virtual da Lusofonia

Paragem "Santa Filomena"

Muitas pessoas a entrar (21th Century), de Tatiane OliveiraMuseu Virtual da Lusofonia

Falta de condições estruturais

Para além das questões de incapacidade de oferta e insegurança dos automóveis, há a ausência de condições de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais. A população de Maputo convive com a inexistência de estruturas adequadas em pontos, terminais e nos próprios transportes.

Paragem CFM (21th Century), de Tatiane OliveiraMuseu Virtual da Lusofonia

Paragem CFM na "Praça dos Trabalhadores"

Paragem CFM (21th Century), de Tatiane OliveiraMuseu Virtual da Lusofonia

A introdução de novos meios de transporte como o metro de superfície, o sistema de autocarros de transporte rápido e um transporte marítimo que ligasse Maputo à cidade vizinha da Matola, ainda não é uma realidade e a população continua a esperar por melhores condições para a sua deslocação diária.

Mapa transportes Maputo (21th Century), de Tatiane OliveiraMuseu Virtual da Lusofonia

Mapa do tranporte de Maputo

Créditos: história

Fotógrafa Yassmin Forte

Referências:
DW (2024, 15 de fevereiro). Transportes em Maputo: Grande pedra no sapato do novo edil.https://www.dw.com/pt-002/transportes-p%C3%BAblicos-entre-os-desafios-do-novo-edil-de-maputo/a-68262816

Mabucanhane, N. Repensando o modelo dos transportes públicos urbanos de passageiros: um olhar à gestão da demanda nas cidades de Maputo e Matola. Espaço e Economia [Online], 13, 1-13. http://journals.openedition.org/espacoeconomia/4506 https://doi.org/10.4000/espacoeconomia.4506

Stacciarini, J. H. S., & Silva, L. C. da. (2018). O transporte público na capital Maputo (Moçambique): Abordagens e análises geográficas através do intercâmbio de conhecimentos e troca de saberes. Revista Da Casa Da Geografia De Sobral (RCGS), 20(2), 69–81. //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/363

Créditos: todas as mídias

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