Festival Magia Negra

Samambaia é conhecida por ser uma seara cultural, no circuito das grandes cidades onde a inventividade e o empreendedorismo artístico crescem junto com a população. 

Com o objetivo de fortalecer o intercâmbio entre artistas, público e comunidade local, o projeto Magia Negra reuniu num mesmo espaço diversas linguagens artísticas durante três dias consecutivos.

Atrelado a ações de políticas transversais para a promoção da igualdade racial, enfrentamento a homofobia, ao sexismo e à proteção animal, o festival utiliza-se do teatro, dança, moda, culinária, literatura, música e comunicação, para salientar o que é de fato a Magia Negra...

...sua beleza, riqueza, inteligência e personalidades regem a história política, social e cultural vivenciadas atualmente.

O projeto foi concebido e realizado como um Festival Cultural gratuito de educação, defesa, promoção e despreconceitualização das manifestações da cultura popular negra e suas multilinguagens. 

Nomes da cultura negra e referências artísticas foram homenageados na ambientação, nos espaços e em todas as atividades do festival. 

Salas, salões e espaços do Complexo Cultural de Samambaia foram especialmente renomeados para o Magia Negra, numa brincadeira poética para que o público localizasse cada atração da programação. 

Foram homenageadas personalidades como locais, nacionais e internacionais, como o professor Nelson Inocêncio, Sérgio Vaz, Milton Gonçalves, Mãe Meninha do Gantois, Jovelina Pérola Negra, Grande Otelo, Zózimo Bulbul e Lupita Nyongo.

 Foram 14 atrações em cada dia de programação.

Entre as atrações do evento estavam os Filhos de Dona Maria, Martinha do Coco, Slam Q’Brada, Mambembrincantes, Professor Nelson Inocêncio, Roda de Samba do Milsinho, Seu Estrelo e o Fuá de Terreiro.

Se apresentam ainda Cristiane Sobral, Suene Karim, Rêgo Junior, Coletivo Escalen, Marta Carvalho, Cid Aroeira com Samba Rural da Bahia e o Afoxé Ogum Pá.

Diversos professores e professoras deram oficinas de percussão, dança Afro, Capoeira, Rap e Cacuriá.

Nas rodas de conversa, foram debatidos temas como a valorização da estética negra, apropriação cultural, o negro no mercado de trabalho, e preconceito, colorismo e negro homossexual.

O Festival Magia Negra contou ainda com performances, mostra de filme, sarau, contação de histórias, exposição fotográfica e feira étnica.