As histórias invisibilizadas estão por toda parte. É necessário modificar o olhar para redimensionarmos o que sempre esteve sob à nossa vista. Os registros da Hospedaria de Imigrantes do Brás indicam que a maior parte das pessoas abrigadas no edifício nasceram no Brasil. Desde o final do século XIX até o encerramento de suas atividades na década de 1970, a Hospedaria do Brás registrou brasileiros nas mais diversas situações e condições: migrantes, desajolados, enfermos, desamparados, presos políticos, alunos, professores. Sua história não poderia ser outra. A Hospedaria era um local construído e pensado para uma função primordial: acolher gente.
Assim o fez durante toda sua trajetória. Suas portas abriram para quem chegava de outros estados e para quem precisava de um refúgio provisório.
Por mais que esses brasileiros estejam presentes nas matrículas, listas de bordo, requerimentos e fotografias, suas histórias são pouco faladas e conhecidas. Esse apagamento já nos diz bastante sobre a dificuldade de nos olharmos e nos reconhecermos como um povo, na sua diversidade e tensões inerentes.
Ainda que tímido, esse é um primeiro passo para mostrar suas histórias, promover reflexões e torná-los visíveis. A Hospedaria também é dos brasileiros.
São Paulo como destino: os brasileiros
migrantes
Em seus 91 anos (1887-1978) de funcionamento, a Hospedaria de Imigrantes do Brás assistiu à passagem de uma multidão e ajudou a escrever capítulos importantes das histórias de vida de todas as pessoas que por lá transitaram.
Por mais que a palavra “Imigrantes” sugira a presença exclusiva ou mais acentuada de migrantes vindos de outros países, os registros e estatísticas indicam que a maior parte dos acolhidos na Hospedaria era procedente de outros estados do Brasil.
A década de 1930 representou um período fundamental na história das migrações para São Paulo. Nesse período, o número de entradas de trabalhadores nacionais em solo paulista superou as entradas de migrantes internacionais. Ainda assim, é importante ressaltar que antes disso já havia milhares de registros de chegadas de brasileiros na Hospedaria do Brás.
Livro 016, página 2 (1888-11) by Hospedaria de Imigrantes do BrásImmigration Museum of the State of São Paulo
Os
migrantes nacionais estão presentes nos registros da Hospedaria de Imigrantes
do Brás desde o século XIX. Em novembro de 1888 foram registradas algumas
famílias cuja nacionalidade indica “cearenses”. No entanto, é apenas a partir
do final dos anos 1920 que os números de brasileiros registrados no edifício
começa a aumentar significativamente, sendo que muitas dessas pessoas vinham
dos estados da região nordeste do país. Nas décadas seguintes, elas passam a
ser maioria entre os acolhidos. Esse movimento pode ser explicado por diversas
razões, como: consolidação econômica de São Paulo no cenário nacional, atração
de trabalhadores para a cidade e o campo, recrudescimento da migração
estrangeira após 1930, fuga das secas e políticas públicas de incentivo à
migração nacional.
Esquema - As transformações das migrações internas para São Paulo (2021-01) by Museu da Imigração do Estado de São PauloImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigração para o Estado de São PauloImmigration Museum of the State of São Paulo
O quadro em destaque mostra a diferença entre as entradas de migrantes internacionais e nacionais no estado de São Paulo. Destaque para os números relativos ao período 1921-1959.
Visita de Getúlio Vargas (Presidente da República) à Hospedaria de Imigrantes do Brás no dia 5 de janeiro de 1940.
Na década de 1930, a Hospedaria recebeu milhares de trabalhadores nacionais, especialmente nordestinos.
Presidente da República palestra com trabalhadores nordestinos (1940)Immigration Museum of the State of São Paulo
A Inspetoria de Trabalhadores Migrantes (ITM), criada em 1939, era vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, responsável por acolher, encaminhar e introduzir trabalhadores migrantes nacionais em São Paulo.
A visita oficial de autoridades públicas à Hospedaria evidencia o interesse da classe política no tema das migrações internas.
Visita do Ministro da Agricultura à HospedariaImmigration Museum of the State of São Paulo
Apesar dos migrantes provenientes dos estados do Nordeste do Brasil formarem a maior parcela dos brasileiros matriculados na Hospedaria de Imigrantes do Brás, há registros de entradas para pessoas oriundas de outras regiões do Brasil:
Quando falamos de "brasileiros", pode nos escapar a diversidade de povos que pode estar contido nesse nome. Apesar de termos poucas informações sobre estas fotografias, nelas notamos que a presença dos povos indígenas na Hospedaria não passou desapercebida pelas autoridades.
Indios Goyanos de passagem pela HospedariaImmigration Museum of the State of São Paulo
Services scheme of the Immigrant Hostelry of Brás (1920/1929) by UnknownImmigration Museum of the State of São Paulo
Essa
imagem é bastante didática para entendermos o processo de chegada, acolhida e
encaminhamento de trabalhadores para o estado de São Paulo. Os migrantes
nacionais podiam se encaminhar para a
Hospedaria por via marítima ou via terrestre. As cidades mineiras de Montes
Claros e Pirapora, citadas no esquema, eram locais de onde partiam estradas de
ferro em direção ao território paulista. Os trens e o paus de arara eram os
meios de transporte mais utilizados pelos nordestinos que tinham como destino a
cidade e o interior do estado de São Paulo.
Esse mapa mostra as rotas e os meios de transporte utilizados pelos nordestinos que migravam para o estado de São Paulo. Além da navegação marítima, menos comum, existia a possibilidade de as pessoas viajarem pelas rodovias e também pela estrada de ferro. Às vezes era necessário tomar um barco no Rio São Francisco até atingir as cidades de onde partiam os trens.
Outro ponto interessante do mapa é a localização das hospedarias existentes e as que se pretendiam instalar. Entre essas últimas, há a hospedaria de Bauru, no interior de São Paulo, e as hospedarias de Corinto (na rota via estrada de ferro) e Caratinga (na rota via rodovia).
Este outro mapa sobre o roteiro das migrações internas indica quais eram os postos assistenciais existentes e quais eram os projetados.
A localização dos existentes era: Hospedaria Getúlio Vargas (Ceará), Corinto (Minas Gerais), a Hospedaria de Ilha das Flores (Rio de Janeiro) e a Hospedaria de Imigrantes do Brás (São Paulo).
Os projetados estavam relacionados às cidades de: Cajazeiras (Paraíba), Aracaju (Sergipe), Feira de Santana (Bahia), Monte Azul, Governador Valadares e Belo Horizonte (Minas Gerais).
Mapa - Localização - Lotação (1941) by Departamento Nacional de ImigraçãoImmigration Museum of the State of São Paulo
A
localização e lotação do pessoal do Departamento Nacional de Imigração nos
mostra que, além das zonas de fronteiras, existiam postos em Fortaleza, Natal,
Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Santos e São Paulo (regiões nordeste e
sudeste).
Assim como no esquema apresentado, essas fotos tiradas na Hospedaria de Imigrantes do Brás indicam as rotas utilizadas por essa crianças do Nordeste até São Paulo: um grupo viajou de navio e o outro de trem, a partir do ramal de Pirapora (MG).
Grupo de crianças nortistas chegadas por marImmigration Museum of the State of São Paulo
Crianças nortistas vindas por PiraporaImmigration Museum of the State of São Paulo
Registro de matrícula - Família Nascimento by Hospedaria de Imigrantes do BrásImmigration Museum of the State of São Paulo
Um exemplo: a trajetória da família Nascimento
Na matrícula da família na Hospedaria de Imigrantes do Brás, consta que a família partiu do Rio Grande do Norte, a bordo do vapor Itaquatiá.
Lista de bordo - navio Itaquatiá (1921-07-25)Immigration Museum of the State of São Paulo
Trecho da lista de bordo do Itaquatiá com os nomes de alguns membros da família Nascimento , 25 de julho de 1921.
Requerimento - Josepha B. do Nascimento (1921-10-11) by Josepha B. do NascimentoImmigration Museum of the State of São Paulo
Solicitação de Josepha B. do Nascimento para devolução do dinheiro gasto com as passagens dela e de sua família na viagem de Natal até São Paulo. No pedido anexou passagem em 3ª classe.
Requerimento - Josepha B. do Nascimento (1921-10-11) by Josepha B. do NascimentoImmigration Museum of the State of São Paulo
Solicitação de Josepha B. do Nascimento para devolução do dinheiro gasto com as passagens dela e de sua família na viagem de Natal até São Paulo. No pedido anexou passagem em 3ª classe.
Os migrantes que escolhiam os caminhos via estrada de ferro geralmente desembarcavam na estação Roosevelt (chamada também de estação do Norte). De lá seguiam a pé até a Hospedaria ou utilizavam serviços de transporte de carroças oferecidos na saída da estação. Na década de 1940 e início da década de 1950, as instalações da Hospedaria do Brás foram cedidas à Aeronáutica, onde funcionava a Escola Técnica da Aviação. Ainda assim, o serviço de recepção aos migrantes ocorria bem próximo ao prédio da Hospedaria e estação Roosevelt, em um casarão na Rua Alegria.
Uma leva do Norte em caminho para a HospedariaImmigration Museum of the State of São Paulo
História oral - Raimundo by Raimundo da Cunha LeiteImmigration Museum of the State of São Paulo
História Oral - Antônia by Antônia Rosendo de AraújoImmigration Museum of the State of São Paulo
Immigrantes procedente da Bahia (1936)Immigration Museum of the State of São Paulo
Uma
das características das migrações internas para São Paulo diz respeito à sua
composição familiar. Muitas pessoas viajavam sozinhas, em grupos de amigos ou
conhecidos. Mas a presença de numerosas famílias nos registros da Hospedaria e
em nosso acervo iconográfico mostram que migravam homens, mulheres, crianças,
jovens, adultos e idosos.
A
viagem, que frequentemente era bastante penosa, exigia uma bagagem leve. Além
disso, aqueles que chegavam em São Paulo nos meses de inverno sofriam com o
frio. Desde a década de 1930 até a década de 1970 encontramos notícias de que
migrantes recém-chegados não possuíam roupas adequadas para suportar o frio da
capital paulista.
Em 27
de junho de 1970, uma manchete do jornal O Estado de S. Paulo dizia: “Na
Hospedaria, o Frio é maior”.
"Muitos nordestinos passam frio na
hospedaria do Departamento de Migrantes da Secretaria de Promoção Social. Não
há cobertores nem agasalhos em número suficiente para os 700 hóspedes do
governo paulista ali na Rua Visconde Parnaíba. Crianças, mulheres e velhos
ficam encolhidos, tremendo, nestes dias em que a temperatura chegou quase a 10
graus (...).[7]
Muitas crianças estão descalças. Os
pezinhos ficam arroxeados de frio. Sem resistência orgânica capaz de suportar
uma variação repentina de temperatura, subnutridas, anêmicas, essas crianças
estão doentes, em sua maioria."
As fotos nos mostram a bagagem trazida por migrantes nacionais. Os sacos de pano eram meios empregados para carregar roupas, comida e objetos leves. Também é possível observar algumas pessoas descalças, especialmente as crianças.
Entrada na HospedariaImmigration Museum of the State of São Paulo
Trecho história oral: Antônia:
A chegada me assustou um pouco, era o mês de maio, chuvoso, naquela época tinha
muita garoa, onde eu senti até o nariz gelado. Chegamos a noite ali no Brás, já
havia um certo lugar onde aqueles caminhões paravam e os viajantes, vamos dizer
assim, desciam e dali cada um tomava o seu rumo. O meu rumo foi muito bom
porque eu me assustei só na chegada por estar muito frio e sem agasalho, porque
lá nós não usávamos agasalho, é muito calor, e eu senti um pouco de frio.
Outro grupo de rapazes nortistasImmigration Museum of the State of São Paulo
Rapazes nortistasImmigration Museum of the State of São Paulo
Outra leva de imigrantes nordestinosImmigration Museum of the State of São Paulo
Varios grupos de trabalhadores nordestinosImmigration Museum of the State of São Paulo
Varios grupos de trabalhadores nordestinosImmigration Museum of the State of São Paulo
Varios grupos de trabalhadores nordestinosImmigration Museum of the State of São Paulo
Varios grupos de trabalhadores nordestinosImmigration Museum of the State of São Paulo
Grupo de nordestinos em descanço para reembarqueImmigration Museum of the State of São Paulo
Trabalhadores nordestinos no pateo da Hospedaria.Immigration Museum of the State of São Paulo
Varios grupos de trabalhadores nordestinosImmigration Museum of the State of São Paulo
Varios grupos de trabalhadores nordestinosImmigration Museum of the State of São Paulo
Trabalhadores nordestinos no pateo da HospedariaImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes e migrantes nacionais no pátio interno da Hospedaria de Imigrantes (1930)Immigration Museum of the State of São Paulo
Podemos refletir sobre o contexto em que essa foto produzida. Foi espontânea ou não? Por qual motivo ela foi tirada?
Na imagem, a mulher é denominada como “uma nortista”. Sua identidade é sua região de origem. Nem seu nome é mencionado.
Nesses processos migratórios as mulheres eram somente mães? Ou suas funções eram outras, além da maternidade?
Pelas fotos, presentes em nosso acervo digital, conseguimos refletir melhor sobre as famílias de brasileiros que passaram pela Hospedaria.
Uma nordestinaImmigration Museum of the State of São Paulo
Prole de migrante nordestinoImmigration Museum of the State of São Paulo
Uma família de imigrantes na HospedariaImmigration Museum of the State of São Paulo
Trabalhadores procedentes de PernambucoImmigration Museum of the State of São Paulo
Na Hospedaria de Imigrantes do Brás, não havia o costume de fotografar as pessoas acolhidas. Comparando com a quantidade de registros de matrículas existentes, as fotos são raríssimas. No entanto, muitas das realizadas se referem à passagem de migrantes brasileiros. Há um conjunto específico dessas imagens que mostram algumas pessoas, com diferentes composições de família, segurando um número em frente a uma das escadas que liga o jardim da Hospedaria até um dos seus corredores ou no próprio jardim. Além do número, há a identificação de apenas um nome, independentemente se a pessoa estivesse sozinha ou em família.
É possível notar uma postura rígida das pessoas fotografadas. Pela recorrência dessa postura, seria possível perguntar-nos sobre o contexto de sua produção. Eram parte de algum registro oficial? Quais escolhas tinham os migrantes brasileiros de participarem desses registros?
Apesar dessas poucas informações, é interessante notar as figuras presentes nas fotos. Existem pessoas de todas as idades e gêneros, muitas crianças e famílias diversas. Há migrantes sozinhos, casais, mãe e filhos, famílias pequenas e numerosas. Alguns usam chapéus, muitos estão descalços. As mulheres vestem saias ou vestidos e vários homens estão com uma espécie de terno.
Jovens tentando a sorte em São Paulo, pessoas que viajam em busca da reunião com parentes já estabelecidos e famílias inteiras que procuravam recomeçar e reconstruir suas vidas centenas de quilômetros distantes de sua terra natal.
Por trás de cada um desses rostos e de cada um desses nomes há uma história e uma trajetória. Eles são parte fundamental da história das migrações, de São Paulo e da Hospedaria do Brás. Representam os braços para a lavoura e para as fábricas. São homens, mulheres e crianças que se arriscaram no mar e na estrada em busca de uma vida melhor, que trouxeram nas malas quase nada de roupas e objetos de valor, mas muitas esperanças de um fortuito recomeço.
Imigrantes na Hospedaria - Mariano SantanaImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - Odencio Soares SantanaImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na HospedariaImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - Ana Maria de JesusImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - Daniel G. BarbosaImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na HospedariaImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - José Isaias de LimaImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - Joaquim LimaImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - Aurelia Maria de JesusImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - G Flora CostaImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - J. Duque FróesImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - José MirandaImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - Manoel CaldeiraImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - Maria de JesusImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - Ana Luiza MachadoImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - Ramiro J. LimaImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - Leonice Ferreira GomesImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - Roberto Celestino SilvaImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - Maria Francisca de JesusImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - Joaquim G da SilvaImmigration Museum of the State of São Paulo
Imigrantes na Hospedaria - Leopoldina FereiraImmigration Museum of the State of São Paulo
A Hospedaria de Imigrantes do Brás não serviu apenas aos migrantes recém-chegados a São Paulo. Ela cumpriu seu papel de acolhida em eventos que acompanharam o processo de urbanização e crescimento da cidade de São Paulo. Construída para acolher, mas também controlar a permanência de uma grande quantidade de pessoas, a Hospedaria foi adaptada e utilizada como hospital de campanha, presídio, escola e abrigo.
Tabela - Hospedaria de Imigrantes do Brás (2021) by Museu da Imigração do Estado de São PauloImmigration Museum of the State of São Paulo
JOÃO DORIA
Governador
RODRIGO GARCIA
Vice-Governador e Secretário de Estado do Governo
SÉRGIO SÁ LEITÃO
Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa
CLAUDIA PEDROZO
Secretária-Executiva de Estado de Cultura e Economia Criativa
FREDERICO MASCARENHAS
Chefe de Gabinete da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
INSTITUTO DE PRESERVAÇÃO E DIFUSÃO DA HISTÓRIA DO CAFÉ E DA IMIGRAÇÃO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (INCI)
Guilherme Braga Abreu Pires Filho
Presidente
Carlos Henrique Jorge Brando
Vice-presidente
Alessandra Almeida
Diretora Executiva
Thiago Santos
Diretor Administrativo-financeiro
Caroline Nóbrega
Gerente de Comunicação e Desenvolvimento Institucional
Daniel Ramos
Gerente Administrativo-financeiro
Mariana Esteves Martins
Coordenadora Técnica do Museu da Imigração
Brasileiros na Hospedaria
Curadoria |
Angélica Beghini Morales
Henrique Trindade
Thaíla Mateus Silva
Thiago Haruo dos Santos
Pesquisa de acervo |
Henrique Trindade
Thaíla Mateus Silva
Thiago Haruo dos Santos
Produção |
Cecília Gonçalves Gobbis
Textos |
Angélica Beghini Morales
Henrique Trindade
Agradecimentos as equipes de Administração, Comunicação e Desenvolvimento Institucional, Infraestrutura e Técnica do Museu da Imigração.
Museu da Imigração do Estado de São Paulo
Rua Visconde de Parnaíba, 1316
Mooca - São Paulo-SP
(11) 2692-1866
www.museudaimigracao.org.br